Mais um sábado em Copacabana, mais uma ultima-edição do Vespeiro, tudo muito normal, até o momento em que os-gauchos-que-não-sabem-sambar (segundo os próprios) decidem começar seu primeiro show.A Robô Gigante é acima de tudo um encontro de amigos que já tocaram em outras bandas e agora se juntam pra dar luz ao projeto idealizado pelo figura Marcelo, não o Truda, e sim o Guimarães, que vieram de PoA para tocar de graça aqui no Rio de Janeiro.
E então o show começa com 'Hoje eu resolvi beber', já exaltando a linha de composição característica da banda e seu devido teor alcoólico. A partir desse ponto é que fica evidente porque a banda mesmo sem fazer um único show já tinha vendido mais de 2 mil SMD´s, no final da música começa o falatório 'Gaúcho não sabe sambar! Tô no Rio quero ver vocês sambando aqui!', mas parece que o pessoal tinha faltado algumas aulas de dança e ninguém se manifestou, o que não atrapalhou em nada. Não era preciso sambar para expressar a satisfação com aquele misto de roda de samba e roda punk. Dessa forma a única coisa que deixou a desejar no show foi sua duração. Acabou rápido demais! Talvez devido ao pequeno repertório da banda que tocou pra 30 pessoas depois de percorrer mais de 3000km.
Logo depois do show era tempo de calcar alguma exclusiva pro blog, e lá fui eu sem perguntas ou tópicos decentes pedir para alugar alguém da banda por alguns minutos e fazer a entrevista, me dirigi então ao capitão da trosoba, 'Claro, vamo pro buteco ali do lado' e assim foi. Antes disso um disco chamou a atenção do 'Fubango' (vulgo Marcelo Guimarães), o 1° do Defalla:'Sem isso não existiria nada na cena rock brasileira' e fomos chegando no bar já falando de tudo que acontece no Brasil, ele então fala das peculiaridades da cena 'Eu loto uma casa de shows lá no Sul e aqui não' e sobre o projeto com a rapaziada do Fino Coletivo, 'Eles vão abrir pra mim lá e eu aqui pra eles', Marcelo dá a pista e começa a explanar sobre seus projetos para movimentar a cena brasileira, que com certeza vão render grandes shows.
No meio de tanto nome pergunto de onde vem a maior influencia, se é o álcool..., 'Não... Cartola me influencia' e começa aí uma viagem sobre tudo que foi produzido musicalmente no mundo. É muito bom ver que existe gente eclética nesse mundo além dos ouvintes do Ronca Ronca. A conversa foi fluindo, fomos da Mangueira à Liverpool. Agora a pauta era os Beatles, assunto esse que chamou a atenção de alguém que passava por ali, e que parecia ser conhecido do nobre entrevistado, então mergulhamos a fundo em tudo produzido pelo grupo de Liverpool, John, Paul, George e.... Ringo: 'Ringo era o baterista pros Beatles, era o baterista ideal para eles' nesse exato momento o outro ser que lá estava falou que ele não era lá 'baterista', todos de acordo mas... 'Coloca o John Bonham na bateria dos Beatles, ia ficar uma m****! ' desse ponto em diante se inicia uma discussão sobre os virtuosi, onde é claro sua posição de que não precisa 'tocar muito' e sim tocar de acordo com a situação. Cita várias vezes os músicos de sua banda, 'Esses caras tocam muito, você tem que ver o que eles fazem' e comenta o sobre o 'Bixo de Seda' banda que deu origem ao termo 'rock gaúcho' e foi uma das primeiras a fazerem sucesso fora do sul.
Falo que o espírito da banda parece muito com o de outra banda, chamada Vulgo Qinho & Os Cara, e que seria muito legal presenciar um encontro das duas bandas, nessa onda ele fala de como ele gosta de tocar com os amigos, e que a banda é isso, fato é que a banda tem três bateristas(!). Depois de muito falar dos seus companheiros de cena, ele começa a relembrar seus 15 anos, quando costumava ir a shows das pessoas que hoje tocam com ele, 'Hoje eu toco com meus ídolos e com meus fãs' - deixando claro que dá atenção p/seus admiradores, assim como recebeu há algum tempo atrás, nesse exato momento uns amigos* meus levantaram a mão e chamaram ele pra tocar, ele enrola e mostra bom senso mesmo aparentando não estar sóbrio.
Marcelo então decide comentar sobre seu período de vida nos Estados Unidos, 'Fiz até filme pornô por lá. Tava com o cabelo raspado na época, a p*** amiga do Flea** que me chamou'.
Devido ao rumo de autenticidade duvidosa que a conversa estava indo preferi acabar ali a pseudo-entrevista, mas deixo aqui no final uma coisa que ele comentou:
'Minha mãe ia colocar o meu nome de João Marcelo, mas como esse era o nome do filho da Elis Regina, que estudou com ela, e as duas não se davam muito, ela decidiu mudar o meu nome para José Marcelo'. Acreditando ou não esse papo foi um dos mais doidos que eu já escutei.
___________
* Quem foi no ultimo vespeiro sabe quem eles são
**Aquele mesmo do Red Hot C.P.
E então o show começa com 'Hoje eu resolvi beber', já exaltando a linha de composição característica da banda e seu devido teor alcoólico. A partir desse ponto é que fica evidente porque a banda mesmo sem fazer um único show já tinha vendido mais de 2 mil SMD´s, no final da música começa o falatório 'Gaúcho não sabe sambar! Tô no Rio quero ver vocês sambando aqui!', mas parece que o pessoal tinha faltado algumas aulas de dança e ninguém se manifestou, o que não atrapalhou em nada. Não era preciso sambar para expressar a satisfação com aquele misto de roda de samba e roda punk. Dessa forma a única coisa que deixou a desejar no show foi sua duração. Acabou rápido demais! Talvez devido ao pequeno repertório da banda que tocou pra 30 pessoas depois de percorrer mais de 3000km.
Logo depois do show era tempo de calcar alguma exclusiva pro blog, e lá fui eu sem perguntas ou tópicos decentes pedir para alugar alguém da banda por alguns minutos e fazer a entrevista, me dirigi então ao capitão da trosoba, 'Claro, vamo pro buteco ali do lado' e assim foi. Antes disso um disco chamou a atenção do 'Fubango' (vulgo Marcelo Guimarães), o 1° do Defalla:'Sem isso não existiria nada na cena rock brasileira' e fomos chegando no bar já falando de tudo que acontece no Brasil, ele então fala das peculiaridades da cena 'Eu loto uma casa de shows lá no Sul e aqui não' e sobre o projeto com a rapaziada do Fino Coletivo, 'Eles vão abrir pra mim lá e eu aqui pra eles', Marcelo dá a pista e começa a explanar sobre seus projetos para movimentar a cena brasileira, que com certeza vão render grandes shows.
No meio de tanto nome pergunto de onde vem a maior influencia, se é o álcool..., 'Não... Cartola me influencia' e começa aí uma viagem sobre tudo que foi produzido musicalmente no mundo. É muito bom ver que existe gente eclética nesse mundo além dos ouvintes do Ronca Ronca. A conversa foi fluindo, fomos da Mangueira à Liverpool. Agora a pauta era os Beatles, assunto esse que chamou a atenção de alguém que passava por ali, e que parecia ser conhecido do nobre entrevistado, então mergulhamos a fundo em tudo produzido pelo grupo de Liverpool, John, Paul, George e.... Ringo: 'Ringo era o baterista pros Beatles, era o baterista ideal para eles' nesse exato momento o outro ser que lá estava falou que ele não era lá 'baterista', todos de acordo mas... 'Coloca o John Bonham na bateria dos Beatles, ia ficar uma m****! ' desse ponto em diante se inicia uma discussão sobre os virtuosi, onde é claro sua posição de que não precisa 'tocar muito' e sim tocar de acordo com a situação. Cita várias vezes os músicos de sua banda, 'Esses caras tocam muito, você tem que ver o que eles fazem' e comenta o sobre o 'Bixo de Seda' banda que deu origem ao termo 'rock gaúcho' e foi uma das primeiras a fazerem sucesso fora do sul.
Falo que o espírito da banda parece muito com o de outra banda, chamada Vulgo Qinho & Os Cara, e que seria muito legal presenciar um encontro das duas bandas, nessa onda ele fala de como ele gosta de tocar com os amigos, e que a banda é isso, fato é que a banda tem três bateristas(!). Depois de muito falar dos seus companheiros de cena, ele começa a relembrar seus 15 anos, quando costumava ir a shows das pessoas que hoje tocam com ele, 'Hoje eu toco com meus ídolos e com meus fãs' - deixando claro que dá atenção p/seus admiradores, assim como recebeu há algum tempo atrás, nesse exato momento uns amigos* meus levantaram a mão e chamaram ele pra tocar, ele enrola e mostra bom senso mesmo aparentando não estar sóbrio.
Marcelo então decide comentar sobre seu período de vida nos Estados Unidos, 'Fiz até filme pornô por lá. Tava com o cabelo raspado na época, a p*** amiga do Flea** que me chamou'.
Devido ao rumo de autenticidade duvidosa que a conversa estava indo preferi acabar ali a pseudo-entrevista, mas deixo aqui no final uma coisa que ele comentou:
'Minha mãe ia colocar o meu nome de João Marcelo, mas como esse era o nome do filho da Elis Regina, que estudou com ela, e as duas não se davam muito, ela decidiu mudar o meu nome para José Marcelo'. Acreditando ou não esse papo foi um dos mais doidos que eu já escutei.
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* Quem foi no ultimo vespeiro sabe quem eles são
**Aquele mesmo do Red Hot C.P.
2 comentários:
Esses artistas sóbrios, adoram contar uma historinha... Acho q faz parte do ofício...
Fica valendo a maxíma do botequim "Bebo para ficar ruim, se fosse para ficar bom tomava remédio!"
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