Em julho a Caixa Cultural recebeu o Quinteto Violado, que está comemorando 47 anos de carreira e há algum tempo não tocava no Rio de Janeiro. O nome do show é Free Nordestino, por conta de uma definição trazida por Gilberto Gil sobre o som que o quinteto faz, sendo que "free" no caso vem do jazz e a liberdade com que o grupo reconstrói os sons do nordeste.
E eles buscam fazer jus a essa definição, embora o repertório alcance outras regiões do Brasil, como no caso do samba paulista de Adoniran Barbosa, "Trem das Onze". Um belo momento, mas o que se destaca mesmo são quando eles pegam clássicos do cancioneiro trazidos originalmente por Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, entre outros nomes de canções que estão no ar que respiramos de tão conhecidas, e transformam em uma espécie de jazz que consegue ser ao mesmo tempo rebuscado, seja pelas linhas de baixo e do teclado ou pelas variações na bateria, e ao mesmo tempo acessível por conta da popularidade das canções e da simplicidade presente no meio de tudo isso. Como disse Gil, livre.
Gravei alguns vídeos do show que você confere aqui ou abaixo:
Músicas gravadas:
- "Disparada"
- "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores"
- "Trem das Onze"
- "Asa Branca"
- "Morena do Patuá"
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