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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Titãs e Paralamas - 25 Anos de Rock

TEXTO POR LISMAR E TÚLIO - FOTOS[1][2]
Fim de semana chuvoso e todos apreensivos quanto ao momento do show (pela cidade, notícias de alagamentos e caos no transito). Chegando à Marina da Glória (um lugar aberto e sujeito às intempéries daquela noite), sentia-se que a capacidade do local não lotaria nem a pau – e numa gravação de um DVD e, mais ainda, sob o temor de uma chuva torrencial. Mas com o passar das horas, a natureza deu uma generosa trégua (como se São Pedro fosse um verdadeiro amante do rock).
Depois de algumas vaias ao DJ (o público já estava bastante pilhado pela expectativa das duas bandas juntas) que, inclusive, terminou com um ótimo set de clássicos do puro ska two-tone – uma das referências músicas das estrelas da noite (mais notada no som dos Paralamas), as bandas surgem para a satisfação da galera, que começa a urrar. Urros esses que só param quando as caixas de som distribuem para o publico da Marina 25 anos de experiência musical. E a festa começa com todos fazendo literalmente “do jeito que a banda toca”: “Diversão”, que ficou mais divertida ainda com um coro exclusivo do RJ (nascido no último show dos Titãs no Circo Voador, em 2005), que acompanha em solfejo a melodia do riff principal (algo como no estilo do "ôooô... ôooo..." que rola em "Fear of The Dark" do Iron Maiden, versão do Rock in Rio 3). E se tinha alguém duvidando que aquele não seria um grande show...
As bandas realmente chegaram mostrando do que são capazes. Sergio Britto foi com certeza um dos que mais brilharam naquela noite, com sua notável articulação com o público, contornando qualquer coisa que viesse a atrapalhar. Cada frase era acompanhada de uma histeria coletiva. Histeria essa que só aumentou na presença de Arnaldo Antunes que, antes de sair, arrancou gritos de “Pulso! Pulso!” – “O Pulso”, uma das músicas mais impressionantes dele. E demorou para as bandas se renderem e tocarem a tal música: só aconteceu na hora em que Arnaldo retornou para repetir sua participação no show. Depois de alguns segundos parados, ouvindo as súplicas dos verdadeiros fãs (que acabaram por contagiar os demais mortais), Herbert vira para trás, na direção de Bellotto, que começa a arrancar a música numa versão voz-guitarra-teclado. Depois de encerrado o improviso, este talvez entrara na história das duas bandas como sendo um dos melhores momentos daquele show [momento este que deixou um dos autores que vos escreve – Lismar, na iminência de lágrimas :-)].
Fora as notáveis participações de Andréas Kisser (que, relativamente, não recebeu muita atenção dos presentes, em comparação aos outros convidados), dando mais peso principalmente aos Paralamas e de Samuel Rosa (que veio como mais um convidado e acabou por levantar toda a platéia), sendo aplaudido todas as vezes em que era chamado ao palco (assim como aconteceu com Arnaldo Antunes), mesmo no momento das repetições, quando já estava meio sem gás.
O show chega ao fim e, com ele, os gritos de “Mais um!”. Eis que surge Branco melo, dizendo que sim, viria mais! No caso, foram refeitas em torno de três músicas. Mas nada que chegasse a atrapalhar ou cansar (muitíssimo pelo contrário!) aquela multidão que deixou a Marina da Glória completamente desorientada.

2 comentários:

Anônimo disse...

realmente esse foi um show que vai ficar na memoria por muito tempo
sempre quis ir num show do paralamas mas nunca tinha tido oportunidade (o titãs estar lá foin a parte :P)
fiquei puto só que chamaram a porra do samuel rosa 3 vezes!
mas fora isso foi muito foda!

Marcos Vilella disse...

Os velinhos mandaram ver!!!
O legal é ver a renovação da platéia dos caras,nesses tempos tortuosos de NXsporcarias Fres...Fres o quê???
Bola dentro total!!!