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quinta-feira, 7 de junho de 2018
Vídeos: o post-hardcore do Quicksand no Teatro Odisseia (03/06/2018)
O músico americano Walter Schreifels é gente que faz. Alguns músicos conseguem ter uma banda de sucesso por um bom tempo, depois fazer uma carreira solo ou algum projeto paralelo. Mas Schreifels tem dentro do seu extenso currículo pelo menos quatro bandas que são respeitadas por quem curte o hardcore americano e suas ramificações: Youth of Today, Gorilla Biscuits, Quicksand e minha preferida, o Rival Schools. Mas foi com o Quicksand que ele veio fazer um turnê pela América do Sul, provavelmente aproveitando que as duas bandas compartilham do mesmo baixista, Sergio Vega.
(a banda de abertura, Menores Atos)
O Deftones acabou não vindo ao Brasil, mas o Quicksand sim. No Rio de Janeiro chegou em um domingo pós-semi-feriadão frio (para nossos padrões) e com garoa, perfeito para cariocas ficarem enfurnados dentro de casa. E foi o que aconteceu. Mas quem se aventurou ao Teatro Odisseia foi recompensado. Primeiro por um show bom e curto do Menores Atos, trio carioca que segue bem a linha do post hardcore do Quicksand. Antes do show principal, uma grande atração foi ficar babando pelos amps Orange que a atração principal trouxe. Bonitos de se ver e, logo comprovaríamos, bonitos de se ouvir, fazendo o som do Teatro Odisseia render bem melhor do que o de costume. Uma pena que a voz não vinha de lá, mas se afastando um pouco do palco os vocais ficam um pouco mais perceptíveis, como perceberão nos vídeos abaixo.
Tentando situar quem não conhece o som do Quicksand, pense em Fugazi com um pouquinho de Jane's Addiction. Walter é um guitarrista talentoso e ótimo frontman, comunicativo com a plateia e visivelmente muito feliz de estar ali, sempre sorridente. Ainda preencheu musicalmente os espaços do guitarrista Tom Capone (homônimo do saudoso produtor e guitarrista brasileiro), que saiu da banda ano passado. O baixista Sergio Vega, de cabelo azul, troca de instrumento várias vezes e em boa parte do tempo toca um baixo de 6 cordas que se assemelha com uma guitarra, mas traz belos e sujos graves ao som. O repertório consistiu de um balanço entre os três discos, sendo que o mais recente lançado uns 20 anos depois do segundo, mas sem perder o fio da meada que eles tinham começado a construir nos anos 90. O pequeno público devoto não tinha muito ânimo para pular ou pogar, mas não parou de balançar a cabeça mesmo em músicas novas como "Cosmonauts".
Gravamos vários vídeos do show que podem ser vistos clicando aqui ou abaixo:
Músicas gravadas:
- "Omission"
- "Fire This Time"
- "Illuminant"
- "Lie And Wait"
- "Warm and Low"
- "Cosmonauts"
Menores Atos - "Sereno"
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