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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vídeos: Djangos comemorando 20 anos do disco Raiva Contra Oba Oba, abertura de Melvin e Os Inoxidáveis (22/07/2018)





Foi acima de tudo uma celebração à amizade. É como amigos que os integrantes da banda Djangos consideram o público que lotou a Audio Rebel num domingo com o objetivo de ouvir ao vivo na íntegra o disco Raiva Contra Oba Oba, lançado em 1998, exatamente duas décadas atrás. Pequena gema desconhecida de audiências mais amplas, quem conhece tanto o disco quanto a banda não tem dúvidas que é uma das grandes promessas musicais que não alcançou por critérios comerciais a qualidade artística do que era apresentado.








Uma dessas pessoas, que é tanto amigo quanto fã dos caras, é Melvin Ribeiro. Baixista de mil bandas, ou, sendo um pouco mais preciso, mais de 1.000 shows realizados com dezenas de bandas e que em breve deve lançar livro contando histórias desses mil shows. Foi dele a abertura do show, se apresentando como Melvin & Os Inoxidáveis e até aproveitou intervalo entre uma música e outra para contar uma divertida passagem do livro envolvendo a banda Leela.







De diferente em relação a outros shows de Melvin que La Cumbuca já presenciou (aqui e aqui) foi a participação do vocalista de trocentas outras bandas, o Vital Cavalcante (Jason, Poindexter, Jimi James etc). O vocalista do Djangos, Marco Homobono, que já tinha dado canja quando Melvin tocou na Baratos da Ribeiro, participou das músicas que entregou para Melvin gravar em seu primeiro EP. Mais uma boa apresentação, que poderá ficar ainda melhor com mais músicas enviadas pelos amigos compositores de Melvin.







Djangos não tem muitas dificuldades de entregar aquilo que os fãs-amigos desejavam. Mesmo parados há alguns anos, com Homobono se concentrando em seu trabalho solo, o grupo leva os apreciadores do álbum Raiva Contra Oba Oba a tempos e lugares distantes. Para alguns, a época que a banda se chamava Corações e Mentes, para muitos outros os shows incessantes nos anos 90 como Kamundjangos e depois Los Djangos. Para recriar de forma bem sucedida o disco de estreia se utilizam de uma dupla de sopros que contribui, junto com a guitarra distorcida de Homobono, a precisão da bateria de JJ Aquino e baixo de Lyle Diniz. Aquele clima do ska misturado com punk, ragga e outros sons que o grupo soube captar e misturar na medida certa para apresentar como sua sonoridade.







Embaralhando a ordem das faixas do disco e com mais uma participação de Vital essa noite, no punk "Omi Makaku", a banda começa com a instrumental "Comando Ska" e vai até o fim com uma versão de "Selvagem" dos Paralamas do Sucesso, única música tocada que não fazia parte do Raiva Contra Oba Oba, com poucas interrupções, como é a praxe do Djangos. Os "hits" são distribuídos no setlist sem colocar tudo no encerramento, então "Roto Rooter" vem logo no início, a música que dá título ao álbum aniversariante tá ali pelo meio e "Sopa de Jornal", fica na parte final. Mas nesse domingo, tocando para amigos/fãs, todas as músicas são o sucesso que elas merecem. Claro que isso está sendo dito por um amigo/fã do Djangos que escreveu o release do disco seguinte deles, mas só amizade não iria garantir a satisfação de um grande show.






Vídeos dos shows:


Djangos



Músicas:

- "Roto Rooter"

- "O Último Ônibus da Madrugada"

- "Raiva Contra Oba Oba"

- "Necessidade"

- "Eu Não Sei Pogar"

- "I'm Gonna Babi"

- "O Baile"





Melvin e Os Inoxidáveis




Músicas:

- "Trifocal"

- "Coração Zumbi"

- "Más o Menos Bien"

- "Obrigado, Ringo"

- "Eu Cuido de Tudo"

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