50 Melhores Discos Nacionais de 2021,
por Fábio Fernandes
Provavelmente nunca se produziu tanta música, por aqui, quanto nesses quase dois anos de pandemia. A avalanche de discos, eps, singles, feats, remixes, parcerias, projetos etc. nesses últimos meses só demonstra que o brasileiro driblou ou lidou muito bem com qualquer aparente resquício de bloqueio criativo. Com um país à beira do abismo (#forabolsonaro), a música parece seguir o ritmo frenético dos dias atuais e os estilos estão cada vez mais diversificados e cruzados, num caldeirão louco de referências em que, de vez em quando, bastam apenas alguns segundos no TikTok para catapultar uma nova sensação que dominará todas as playlists possíveis. Essa é a minha listinha com apenas alguns dos destaques do ano em que mais ouvi música em casa do que ao vivo.
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Menções muito mais do que honrosas:
Alessandra Leão (Acesa), Alice Caymmi (Imaculada), Ana Cañas (Canta Belchior), Arnaldo Antunes & Vitor Araújo (Lágrimas no Mar), Barões da Pisadinha (Da Roça Pra Cidade - Ao Vivo), Boogarins (Manchaka, Vol. 2), Carol Biazin (Beijo de Judas), Cascabulho (Fogo na Pele), Iara Rennó (Pra Te Abraçar), Japa System (Sistema Percussivo Integrado), Liège (Ecdise), Lila (Puérpera), Márcia Castro (Axé), Mateus Aleluia (Afrocanto das Nações), Mbé (Rocinha), Navalha Carrera (Ondas Consideráveis), Raul de Souza (Plenitude), Rico Dalasam (Dolores Dala Guardião do Alívio).
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