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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

200 Discos Nacionais dos Anos 00 - 160 a 151

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160 - Karina Buhr - Ao vivo no Prata da Casa e Vozes do Brasil (2008)

"A gente pula contra a vontade do chão", Karina Buhr dá o recado em "O Pé", faixa que abre esse cd que aproveita as boas gravações feitas em um show no Sesc e com um bônus contendo músicas gravadas em um programa de rádio. Neste, que nem é um cd oficial da cantora, Karina faz da quebra de expectativas o seu pulo do(a) gato(a). Líder da Comadre Fulozinha, grupo que usa dos sons regionais de Pernambuco, em seu trabalho solo é o caráter urbano que é utilizado. Apesar da guitarra ainda passar longe, aqui estão bateria, baixo, teclados e trompete de Gui "Guizado" Mendonça.



159 - Vulgo Qinho e os Cara - Vulgo Qinho e os Cara (2007)

Com uma MPB influenciada por soul, o disco do Vulgo Qinho e os Cara tem como característica as intervenções poéticas de Omar Salomão, filho de Waly Salomão, conferindo ao trabalho um ar de pós-tropicalismo. As melhores canções são as que abrem o disco, "Galo" e "Negra Melodia".
Leia: Entrevista do Túlio com Qinho


158 - Chico Buarque - Carioca (2006)

É o Chico Buarque, pô!
Recomendo "Subúrbio", "Outros Sonhos" e "Leve".



157 - Isaar - Copo de Espuma (2009)

Isaar integrava junto com Karina Buhr a Comadre Fulozinha, mas saiu da banda em 2004 e iniciou uma carreira solo dois anos depois com Azul Claro. No trabalho mais recente, Isaar consolida uma sonoridade que aceita o baixo e a guitarra, mas com a condição de estarem alinhados a uma percussividade dançante, muito embora seu cantar calmo seja um contraste com o ritmo. Destaque para a regravação de "Palhaço do Circo Sem Futuro", do Cordel do Fogo Encantado.



156 - Wado - Manifesto da Arte Periférica (2001)

Wado nasceu em Santa Catarina e cresceu em Alagoas e, talvez por isso, está sempre interessado em colocar misturas que fogem de obviedades para mostrar suas canções. Não é à toa que seu primeiro disco se chama Manifesto da Arte Periférica, ainda que esse conceito esteja melhor explorado em discos posteriores e aqui a coisa funcione mais como uma coleção de músicas com jeito de best of: "Uma Raiz, Uma Flor", "A Coisa Mais Linda do Mundo", "Beijou Você" e a versão para "Ontem Eu Sambei", música dos pernambucanos do Eddie.



155 - Cidadão Instigado - E o Método Tufo de Experiências (2005)

Não costumo acreditar em discos difíceis. Não há motivo de ficar dando chances para um disco descer bem, algo que muitas vezes fazemos ao ver tantos elogios sobre um determinado trabalho. Esse foi o caso do Método Tufo, que vez por outra eu resolvia dar uma chance depois de assistir um show deles. Até que um dia a ficha caiu e a maluca odisséia sonora de Fernando Catatau pelos timbres mais improváveis dentro de um coquetel de música brega, progressiva, guitarreira e experimental fez sentido a ponto de entrar aqui nessa lista com vários destaques: "Os Urubus Só Pensam Em Te Comer", "O Pobre Dos Dentes de Ouro", "O Pinto De Peitos", "Calma!" e as deliciosamente bregas "Te Encontra Logo" e "O Tempo".



154 - Cibelle - Cibelle (2003)

Talvez o mais próximo existente de um trip-hop tropical (trop hop?) quando começa com a música "Deixa", o primeiro disco em que Cibelle tem no sossego, na bela voz e na excelente produção de Apollo 9 a soma para um bonito trabalho que privilegia a tradição da música brasileira trazida para o século XXI. Ouça também "Hate", "Luisas" e a versão de "Inútil Paisagem", de Tom Jobim.


153 - Móveis Coloniais de Acaju - EP (2001)

Primeira gravação do grupo brasiliense, já mostrava que eles estavam chegando para animar a festa, com bastante ska, swing e sopros em profusão.



152 - Marisa Monte - Universo ao Meu Redor (2006)

Lançado ao mesmo tempo que o disco Infinito Particular, este Universo ao Meu Redor é um disco com sambas enquanto o outro é mais pop. Se tiver que escolher entre um dos dois, não tenha dúvidas: é neste aqui que estão as melhores e mais interessantes músicas, o melhor trabalho de Marisa Monte nesta década. Recomendo "Meu Canário", "Três Letrinhas" e "Pétalas Esquecidas".



151 - Capital Inicial - Acústico MTV (2001)

Dinho Ouro Preto com o passar dos anos se transformou para muitos no sujeito meio caricato que quer parecer mais jovem do que é e fica falando "do caralho" e "qualé moçada!" entre uma música e outra. O rock'n'roll depois de uma certa idade tem desses riscos, apesar de por esse aspecto eu não ver qual a diferença entre o Capital e os Rolling Stones, por exemplo. Aqui neste acústico eles acertam as contas com o passado e pegam algumas das melhores músicas deles dos anos 80 que tinham uma produção pavorosa e dão a elas uma reabilitação, além de algumas músicas do ótimo disco anterior, Atrás dos Olhos. Melhor ainda, resgatam "Primeiros Erros", música de Kiko Zambianchi que também participou da gravação deste acústico.

Anos 00 - Por Diego Araújo

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Vou tentar escolher os 3 melhores dessa decada em cada enquete me baseando na parada mais popular, mesmo achando que Radiohead entraria ate nas non pops.

Melhores shows: Radiohead, Arcade Fire, Queens of the stone age ( Nacional: Los hermanos= Nação Zumbi.)

Melhores músicas: Concertina ( The Mars Volta); All I Need ( Radiohead); NY city Cops ( Strokes) (Nacional: O Vencedor/ cara estranho/ último romance ou qualquer uma nesse estilo Los hermanos)

Melhores artistas: Radiohead, The Mars Volta, Queens of the stone age (Nação Zumbi)

Melhores discos: Frances The Mute ( The Mars Volta); Kid A ( Radiohead); Funeral ( Arcade Fire) (Bloco do eu sozinho ( Los hermanos))


Quase nada disso la no HominisCanidae ainda! :P

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

200 Discos Nacionais dos Anos 00 - 170 a 161

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170 - Seu Jorge - Cru (2005)

Gravado na França, Cru é como o nome sugere. Músicas gravadas antes de chegar ao pré-cozimento de uma banda inteira tocando. Ou músicas que não saem do quarto, não chegam à cozinha. A música menos "crua" talvez seja "Tive Razão", que abre o disco, e mesmo assim a percussão e efeitos sonoros ficam lá no fundo, discretos. O que fica mais evidente nela é o cavaquinho. Já em "Don't", Seu Jorge mistura Elvis Presley com cuíca para contracenar com sua voz grave. Se você acha cuíca com Elvis algo estranho, saiba que ela também aparece em "Chatterton", de Serge Gainsbourg (a versão original aqui) e garanto que funciona. "São Gonça", a linda e lenta "Bola de Meia", e "Eu Sou Favela", só no pandeiro, cuíca e voz, também são destaques.



169 - Vanguart - Vanguart (2007)

Vanguart é uma banda que tentaram por um tempo vender como algo muito especial existir uma banda que tocasse folk rock sendo de Mato Grosso, com muita ênfase no "de Mato Grosso". Tem lá sua importância que surjam bandas fora do eixo Rio-SP, mas não dá pra perder o foco que a banda é boa independente da geografia. E independente do idioma. As duas melhores músicas são em português: "Semáforo" e "Cachaça". Mas as outras músicas no idioma nativo são pouco inspiradas e aí compensa mais ouvir as faixas em inglês, inspiradas em Bob Dylan e Neil Young: "Just To See Your Blue Eyes See", "Christmas Crack", "Los Chicos de Ayer" (essa em espanhol) e "The Last Time I Saw You", só na voz, violão e gaita.



168 - Caetano Veloso - Zii e Zie (2009)

Continuação da fase iniciada no disco , é um disco que mantém a excepcional banda do disco anterior, o trio formado por Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado, mas dessa vez tem como rascunho das canções o samba. O que dá num transamba, que seria o nome do disco inicialmente. Como diz o próprio Caetano Veloso na apresentação do disco: "todas as composições nasceram comigo usando batidas de samba no meu violão". Claro que nem dá pra se notar isso quando o trio joga suas batidas, linhas de baixo e principalmente a guitarra de Pedro Sá, um personagem quase tão importante quanto Caetano no disco. Nas letras, o tema deixa de ser sobre a separação de Caetano Veloso com Paula Lavigne e passa a ser sobre meninas de biquíni amarelo, da Ria e sobre o contemporâneo que o cerca: Guantánamo, Lobão, a Lapa, o Leblon. Destaques: "A Cor Amarela", "Perdeu".



167 - Bebeto Castilho - Amendoeira (2006)

Para uma certa geração mais nova e alternativa, Bebeto Castilho é conhecido como o tio de Marcelo Camelo, do Los Hermanos. Mas quem se aprofundar na história de Bebeto verá que ele era "só" o baixista do Tamba Trio, grupo instrumental de bossa nova, surgido na efervescência do gênero tocando no Beco das Garrafas. No seu disco onde retoma uma carreira solo, Bebeto conta com a produção do sobrinho que ainda traz uma linda música, "Amendoeira" e outros sambas e bossas num clima bem cool, como em "Vizinha do Lado", de Dorival Caymmi.



166 - De Leve - De Love (2009)

Em seu terceiro disco solo De Leve descobre o amor, e o assunto vai sendo levado com a lógica deleviana em "Quero-te Bem", "Minha Maluca" e "Elas São Sinistras". Mas a melhor das músicas novas é o pancadão "O Que Que Nego Quer". Digo músicas novas porque o melhor mesmo é o registro definitivo de "Quem Disse Que Caramujo Não Tem Coração" e "A Lenda", músicas que faziam parte de outro projeto do De Leve, o Caramujo Sonolento.



165 - Paralamas do Sucesso - Brasil Afora (2009)

Os grupos dos anos 80 do que hoje convencionou-se chamar de BRock passaram por diversos problemas: mortes de integrantes, brigas, carreiras solo, drogas, ostracismo, queda de qualidade. Os Paralamas do Sucesso, passando de uma dúzia de discos na carreira, chegam em Brasil Afora, o terceiro após o acidente do seu líder Herbert Vianna, mantendo uma relevância admirável, com boas canções e produção. Ouça o reggae "Sem Mais Adeus", "Mormaço" com participação de Zé Ramalho e a pesada "Brasil Afora".



164 - Rumbora - Exército Positivo e Operante (2000)

Rumbora, até por ser da mesma cidade, poderia ter sido uma espécie de "Raimundos comportados", ou com menos palavrões e um jeito mais "de bem com a vida" em relação ao mundo. Um rock que pode ser tanto voltado mais pro pop ("O Mapa da Mina"), ska ("Boa Nova") quanto pro punk ("Coisas Lindas") e pro hardcore ("Ladeirão"), além de outros pesos diversos, como é o caso de "Flou" e "Tá Com Medo". Grande trunfo, além da guitarra de Alf, é a bateria potente de Bacalhau, que antes tocava no Little Quail and The Mad Birds.



163 - Astronautas - Electro-Cidade (2004)

Facilita explicar o Astronautas acessando o myspace da banda. Eles se definem como "Rock-Electro-Industrial" e apresentam ali entre seus "amigos virtuais" os grupos Queens Of The Stone Age, Devo, Kraftwerk, Man or Astroman?, Nine Inch Nails e Daft Punk. Eu acrescentaria aí o Foo Fighters para definir a sonoridade de Electro-Cidade onde o grupo canta sobre a tecnologia presente no mundo moderno. Destaques: "Cidade Cinza", "Sentimentos".



162 - Tom Zé - Estudando O Pagode (2005)

É meio vergonhoso que em pleno século XXI Tom Zé continue sendo o músico mais experimental (deixando de fora coisas intransponíveis por aí) em atividade no Brasil. Vergonhoso porque mais gente deveria tê-lo como exemplo na busca de sons incomuns servindo à música. Nesta falsa continuação de seu clássico Estudando o Samba (de 1976) ele tira sons esganiçados de folhas sendo sopradas, de teclados distorcidos, de notas agudas de bandolim e harmonizações vocais completamente loucas. Digo falsa continuação do Estudando o Samba porque aqui ao invés de estudar o pagode ele usa de vários ritmos para fazer uma espécie de ópera anti-pop falando sobre o papel da mulher no mundo.



161 - Projeto Peixes (2009)

Não tenho a menor idéia do que é o Projeto Peixes, nem exatamente como cheguei até eles. E o myspace da banda não ajuda muito em saber quem são, de onde vieram ou pra onde vão. Sei que o Diego do Hominis Canidae indicou eles aqui no blog. E no Hominis tem um link pra baixar o EP. Sei que eles são de Fortaleza. Que é música instrumental, que tem forte ligação com música eletrônica quase-experimental se integrando com instrumentos "vivos". E sei que você devia ouvir.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

200 Discos Nacionais dos Anos 00 - 180 a 171

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180 - Arnaldo Antunes - Paradeiro (2001)

Um disco do Arnaldo Antunes que não teve muito destaque além do clipe de "Essa Mulher". Produzido por Carlinhos Brown e com participação de Marisa Monte na música "Paradeiro", o disco foi a última das sementes que desembocaria no projeto Tribalistas (antes dele houve o Omelete Man, de Brown e Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, de Marisa). Mas isso não é motivo para desprezar esse disco! "Se Tudo Pode Acontecer", "Na Massa" e a lindíssima "Luzes" o redimem de sua consequência.



179 - Hurtmold - Hurtmold (2007)

Quando você ouve uma música ("Olvécio e Bica") instrumental, de quase dez minutos, que por quase 5 minutos passa por instrumentações esparsas que vão crescendo até surpreender e entrar numa pegada quase latina e sente vontade de colocar ela pra tocar de novo, é sinal que você encontrou o pote de ouro. Essa é a sensação que causa o quinto disco desses seis músicos paulistas que conseguem colocar um representante nacional (além do Binário, do Rio) à altura do grupo americano Tortoise dentro do post-rock.



178 - Cansei de Ser Sexy - Cansei de Ser Sexy (2005)

Antes de virar CSS e tocar em vários festivais no mundo, Cansei de Ser Sexy era uma banda de meninas que não sabiam tocar seus instrumentos e tinham como princpal função aparecer em fotologs. Tinha também Adriano Cintra, do Thee Butchers Orchestra, que apesar de todo esse clima de zoação fez boas músicas na estréia em disco do grupo, um eletrônico-indie sujo e completamente voltado à diversão, lembrando bastante o grupo Le Tigre. Isso e o carisma da vocalista Lovefoxxx ajudaram em fazer o grupo emplacar lá fora. A versão internacional desse disco tem a desvantagem de não ter as poucas músicas em português, e assim os gringos perdem de conhecer "Superafim", a melhor música do Cansei.




177 - Adriana Calcanhotto - Cantada (2002)

Adriana Calcanhotto é uma artista inconscientemente (acho) dominadora. Chamou diversos músicos autorais para participar do seu disco. +2, Bossacucanova, Los Hermanos, Daniel Jobim, Junior Tostoi. Todos participam, contribuem, dão suas interpretações em forma de música. E fica tudo com cara de Adriana Calcanhotto, com sua voz e suas palavras. Mesmo quando as palavras não são suas, como no caso de "Music", da Madonna, ela troca o boogie woogie pelo samba-reggae. Tudo dominado. Muitos destaques: "Justo Agora", "Sou Sua", "Calor", "Mulher Barbada".



176 - Wilson das Neves - Brasão de Orfeu (2004)

Assim como no disco O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996), a maioria das faixas mostra não só o lado cantor do baterista Wilson das Neves, mas também o lado compositor, na maioria das vezes em parceria com Paulo César Pinheiro. O samba criado pelos dois é de classe, como pouco se faz hoje em dia. Homenagens a Elizeth Cardoso, com quem Das Neves tocou, em "A Divina" e a Lupicínio Rodrigues em "Lupiciniana", esta em parceria com Nei Lopes. Ô sorte!



175 - Violins - Aurora Prisma (2003)

Primeiro trabalho em português da banda, que antes se chamava Violins and Old Books, Aurora Prisma converge lirismo e peso, melodias bem construídas, vocais em falsetes e letras interessantes que já dão uma pista da contundência sombria que a banda ia explorar no futuro. "Auto-Paparazzi", "Empresta-me o Ábaco" e "23 Carnavais" (os títulos das músicas do Violins costumam ser ótimos) dão boas dicas da qualidade do disco.



174 - Los Hermanos - 4 (2005)

É verdade que o quarto disco do Los Hermanos está muitos pontos abaixo de seus trabalhos anteriores. Ainda por cima foi a partir dele que consolidou-se uma adoração quase religiosa por parte dos fãs mais ardorosos da banda, o que nem sempre era agradável em shows (mas era bonito de ouvir tanta gente cantando). Ainda assim, a dupla de compositores Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante continua mostrando excelência nas canções. Amarante traz os melhores momentos: "Condicional", "O Vento" e "Paquetá". Mas o melhor momento mesmo é a guitarra de Fernando Catatau do Cidadão Instigado em "Fez-se Mar", de Camelo.




173 - Quito Ribeiro - Uma Coisa Só (2007)

Ilustre desconhecido do público, Quito Ribeiro costuma voltar sua participação musical em escrever músicas para os outros ou fazer parcerias com gente como Lucas Santtana, no disco já comentado por aqui, Parada de Lucas. Batuque afro-baiano é o melhor resumo para as faixas mais legais, "Nêga" e "Santinha".



172 - Turbo Trio - Baile Bass (2007)

Projeto de Tejo Damasceno (Instituto), BNegão e Alexandre Basa com influências, segundo o myspace do grupo, de "Mantronix, Miami Bass, Mr. Afrika Bambaataas Eletro", além de funk pancadão, com um abuso absurdo nos graves, como em "Terremoto", onde BNegão grita: "Rio 50 graus / Quem não aguenta passa mal". A guerra sonora produzida pelo Turbo Trio só faz a temperatura subir.



171 - Bidê ou Balde - Outubro ou Nada! (2002)

Bidê ou Balde é uma das muitas bandas surgidas no Rio Grande do Sul no fim dos anos 90 influenciadas por power pop, new wave e um pouquinho de jovem guarda. Ou bandas dos anos 60 pré-psicodelia, como atestam os ternos que os integrantes costumam usar em shows. Neste disco, o segundo do BoB, a banda mostra na combinação de teclados e guitarras distorcidas todo o amor que devem ter por bandas como Weezer e The Cars. Em "Metalassê" dá até vontade de aplaudir no final da música. Outros destaques são "Cores Bonitas" e "Bromélias".

Anos 00 - Por Lismar Santos

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Dessa vez mostramos a lista do nosso mais antigo colaborador e ex-participante do blog, o Lismar.

Melhores shows:

R.E.M (Rock in Rio 3, 2001)
Flaming Lips (Claro que É Rock, 2005)
Radiohead (2009)
Paralamas do Sucesso (2009)

Melhores músicas.

Take me Out - Franz Ferdinand
Hard To Explain - Strokes
Formato Mínimo - Skank
Standing Next to Me - Last Shadow Puppets

Melhores artistas.

Skank
Amy Winehouse
Strokes
White Stripes

Melhores discos.

Cachorro Grande - Cachorro Grande (2001)
Cosmotron - Skank (2004)
Is This It - Strokes (2001)
Bloco do Eu Sozinho - Los Hermanos (2001)
Elephant - White Stripes (2003)


Okay Okay!

HEXACAMPEÃO!!!!

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fonte: flickr



Obrigado papai do céu, por Otaner e Túlio serem rubro-negros!!!


MENGOOOO!!!


(só hoje isso hein Túlio)

domingo, 6 de dezembro de 2009

200 Discos Nacionais dos Anos 00 - 190 a 181

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190 - Black Drawing Chalks - Big Deal (2007)

A cena roqueira de Goiânia, capa de diversas revistas, revela seu produto mais bem acabado na tradição que já possui de bandas para se ouvir dançando, balançando a cabeça e jogando cerveja em geral, tal qual seus padrinhos, a banda conterrânea MQN. BDC já tem um segundo disco, Life Is a Big Holiday For Us, mas meu preferido é esse primeiro, que me lembra um pouco de Soundgarden, Queens of The Stone Age e Hellacopters. Destaque: "Rising Sun In The People Sky Morning".



189 - Ortinho - Ilha do Destino (2002)

Buscando novos caminhos depois do fim de sua banda Querosene Jacaré, Ortinho se aproxima da MPB contemporânea de artistas como Chico César e Zeca Baleiro, que junto com Arnaldo Antunes, fazem participações especiais no disco. A diferença de Ortinho para essa MPB é que ele esteve no meio da efervescência do movimento mangue beat em Recife nos anos 90. E isso transparece na maioria das músicas, seja nos ritmos que surgem ou em letras como "Ciranda de Lia".



188 - Lucas Santtana - Parada de Lucas (2003)

Dá pra perceber o interesse de Lucas Santtana no mundo digital quando ele faz uma música chamada "Eu@.com.você", né? E não é algo forçado, Lucas é realmente alguém ligado às possibilidades que a tecnologia dá, tanto para conhecer como fazer música, como é possível ver no seu site Diginóis. Neste disco, seu segundo da carreira, há uma proliferação de ritmos se entrelaçando, de afrobeat e música latina a funk carioca, com barulhinhos vindos de todo canto, até mesmo quando regrava "Punky Reggae Party" de Bob Marley.



187 - Os Ritmistas - Os Ritmistas (2007)

Apesar das presenças do percussionista francês Stephane San Juan (Orquestra Imperial) e do baterista Dany Roland, que era da banda Metrô e teve algum sucesso nos anos 80, a figura central desse grupo é o multi-instrumentista e vocalista Domênico, que além de tocar com Stephane na Orquestra Imperial, é a parte rítmica do grupo +2 junto com Moreno Veloso e Kassin. Os Ritmistas acaba guardando relação estreita com os discos do +2, onde o experimental busca um acordo de harmonia agradável dentro do samba, da música eletrônica e da bossa nova. Parte da Orquestra Imperial faz participação no disco.



186 - Perito Moreno - Made To Escape / Save The Elephants (2008 / 2009)


Perito Moreno não é um grupo de pagode, é o nome de uma geleira que fica ao sul da Argentina. É também o nome do projeto solo de Beto Cupertino, líder do Violins. Cantado quase todo em inglês, Made To Escape e Save The Elephants só se diferenciam porque o primeiro tem como prioridade o violão para acompanhar a voz de Beto e no segundo o escolhido é o piano. Nenhum dos dois tem capa, são álbuns virtuais que você pode baixar aqui.



185 - Os Pedrero - Hard Rock Dreams (2001)

Esse é o problema do mundo virtual de hoje em dia. É uma pena não poder andar por aí com um LP debaixo dos braços contendo uma capa tão tosca. Tosca é a palavra-chave para definir essa banda de punkrockhardcore do Espírito Santo composta de membros de bandas como Mukeka di Rato e Merda. Mas isso só se restringe à capa, às letras idiotas e engraçadas e ao espírito do grupo, porque o instrumental é bem feito e as melodias são contagiantes - pra quem gosta de punk rock, claro. "Poxa" é um clássico.



184 - Frank Jorge - Volume 3 (2009)

"Elvis na fase decadente / é bem melhor que muita gente". É assim que Frank Jorge dá as boas vindas em Volume 3, um disco simples que vai direto ao ponto, seja na sonoridade jovem guarda (o órgão hammond passeia pelo disco todo), seja na forma direta, sem subterfúgios que Frank Jorge escreve suas letras. Simples na aparência, mas quem escreve "Sono dos justos adeus / O que Vale é a lei do mercado" (na canção "Eu Demiti Um Amigo") mostra um pouco mais de tutano que 90% do rock nacional.
Veja: Resenha da Dine sobre o show de Frank no HPP 2008


183 - Maria Rita - Maria Rita (2003)

No meio de tantas cantoras-de-MPB que surgem a cada semana, como uma intérprete pode se destacar? Será que sendo filha da Elis Regina ajuda? Bom, ter a voz parecida com a mãe certamente. E talvez facilite para escolher bons produtores e músicos. Mas nada disso ajudaria se não fosse escolhido um bom repertório, que é o grande trunfo do primeiro cd da Maria Rita, que além de cantar músicas de compositores/cantores já conhecidos como Rita Lee e Milton Nascimento, ainda faz Marcelo Camelo do Los Hermanos entrar na MPB de vez com três composições, uma delas a belíssima "Santa Chuva". Some-se a isso a produção de Tom Capone e a escolha de usar uma banda quase de jazz, com piano, contrabaixo acústico e bateria ditando as canções e o resultado é uma bela estréia.



182 - Rabotnik

Um dos muitos projetos de alguns dos músicos do Binário, o Rabotnik é melhor apreciado com o aparato visual criado para os shows (ou pelo menos o show que eu vi). No release disponível no myspace eles informam que são influenciados por mestres de trilha-sonora no cinema, como Ennio Morricone e Henry Mancini. Mas certamente o filme que passa na cabeça dos músicos está mais para projeções experimentais e luzes piscando em formas geométricas surgindo de lugar nenhum do que faroestes ou A Pantera Cor-de-Rosa.



181 - Pata de Elefante - Pata de Elefante (2004)

Nos últimos anos, a música mais alternativa brasileira viu surgir uma sucessão de bandas instrumentais, muitas delas apostando somente em surf music ou post-rock (olha o Rabotnik aí acima). Os gaúchos do Pata de Elefante preferem pegar o rock-rock (estilo zagueiro-zagueiro) mesmo, naquela região de tempo entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70. Led Zeppelin, Lynyrd Skynyrd, blues com molho de country americano. Tem também surf music, como é o caso de "Não Fique Triste". Mas o som é bem mais diversificado que a média, como atesta "Cidade Invisível" logo mais na frente.

sábado, 5 de dezembro de 2009

200 Discos Nacionais dos Anos 00 - 200 a 191

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Antes de começar a lista, devo dizer que os dois primeiros nomes que vão surgir de forma nenhuma seriam os dois últimos nomes em ordem de importância ou qualidade em relação aos outros discos que vão surgir. Mas como eles possuem particularidades distintas que explico melhor em cada um, resolvi colocá-los aí logo, até mesmo para iniciar bem essa história.


Isso também não significa um demérito para os outros discos mais próximos da rabeira. O que está aí são coisas que eu ouvi e gostei, então o que está em 179º lugar poderia perfeitamente estar no lugar do 42º. Talvez se eu fizesse essa lista daqui a um mês estivesse. É uma lista também pensada num momento, tentando refletir 10 anos de música.



Aproveito para dizer que não vou colocar link para baixar todos os discos, só de alguns. Mas se te interessar e você souber usar o google não vai ser difícil achar um endereço que leve para seu computador o disquinho pronto pra ser ouvido.


Vamos lá.



200 - Mutantes - Tecnicolor (2000)

Álbum gravado em 1970 na França, mas só lançado em 2000, Tecnicolor seria um competidor injusto para qualquer um dos outros discos listados. Eram os Mutantes, a melhor banda brasileira de rock de todos os tempos (discordam?), no ápice de criatividade, gravando em bom estúdio algumas das melhores composições deles vertidas em alguns casos para inglês. E por isso está aí em 200. Porque é hors concours. As versões de "Minha Menina" ("She's My Shoo Shoo"!!) e "Ando Meio Desligado" ("I Feel A Little Spaced Out") são espetaculares, assim como todas as outras faixas, mas é emocionante saber que uma gravação tão linda da faixa que dá nome a este disco passou trinta anos adormecida.



199 - Djangos - Mundodifusão (2010?)

Apesar de essa ser uma lista que (como todas deveriam ser) possui um caráter muito subjetivo em sua feitura, um dos requisitos que me impus seriam a de obras lançadas entre 2000 e 2009. O segundo álbum oficial do Djangos ainda não foi lançado, mas eu já tive a honra de ouvir o trabalho, gravado em muitas madrugadas no estúdio Observatório de Ecos de Marcelo Yuka, e não poderia deixar de incluí-lo em uma lista que representasse esta década. Pelo menos para mim representou muito. Quando for devidamente lançado, falarei mais sobre Mundodifusão.


198 - Júpiter Maçã - Tarde na Fruteira (2008)

É difícil classificar o disco pelo disco em si, já que algumas demos dele foram surgindo pela internet anos antes do produto ser finalizado. Quando acerta, Flávio Basso, o Júpiter Maçã, marca golaços, como "A Marchinha Psicótica do Dr. Soup", "Síndrome de Pânico" e "Beatle George". Esse é o lado claro da psicodelia sydbarretiana do gaúcho. Pena que o lado escuro às vezes é chato demais. Mas sem dúvida um disco que vale a ouvida. Baixe este e outros discos de Júpiter aqui.



197 - Virgulóides - As Aventuras dos Virgulóides (2000)

Tudo bem, é bem provável que você conheça a música "Bagulho No Bumba" (ouça), música do primeiro disco deles, e a partir daí já formou sua opinião sobre o Virgulóides. E não tá errado não. Mas a banda faz umas misturas toscamente interessantes. Neste terceiro e derradeiro trabalho eles continuam tentando colocar em um mesmo espaço samba, axé e rock, e ainda acrescentam reggae em "Reggae de Bamba", algo próximo a Jorge Ben em outras faixas, mas a melhor é a pesada "Pudim de Pinga". "Maria Lôca" também tem um balanço bom.



196 - Charlie Brown Jr. - Bocas Ordinárias (2002)

Agora você já está achando que eu estou de sacanagem. Mas Bocas Ordinárias é um bom trabalho de rock mezzo genérico. Pelo menos na parte instrumental, em especial do baterista... err... Pelado. É meio difícil ignorar o vocal e as idéias de Chorão, mas levando pelo lado da galhofa garanto que pode funcionar. Mas se alguém souber como deixar uma faixa tão legal quanto "Bocas Ordinárias, Guerrilhas" sem vocal, por favor avisar.



195 - Vários - Fim de Século (2007)

No século passado havia um artefato sonoro chamado fita-cassete. Era com essas fitas que as bandas faziam suas fitas-demo nos anos 90. Em 2007, o Autoramas Gabriel Thomaz pegou 30 músicas dessas bandas e lançou a compilação Fim de Século, através da gravadora Midsummer Madness. Tem de tudo, de Eddie com a primeira versão de "Quando a Maré Encher" a Cabeça mandando "Tutupá". Sei lá se devia estar numa lista dos anos 2000, mas deveria estar no seu computador. Ou no seu toca-fita. Pode baixar aqui.



194 - Vários - Sargento Pimenta (2007)

Coletânea com bandas brasileiras tocando o clássico disco dos Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Você vê alguns dos nomes escalados para essa homenagem e pensa: xiiiiii. Mas, talvez até pela falta de expectativas, o negócio acaba saindo bom. Prot(o) recriando "Within or Without You", Moptop com "With A Little Help From My Friends" e Filhos da Judith dando sua versão de "Getting Better" são ótimas escolhas, mas até mesmo Madame Mim com uma improvável versão eletrônica da faixa-título fica interessante.
Baixe aqui: http://www.sargentopimenta2007.blogspot.com/



193 - Vivendo do Ócio - Nem Sempre Tão Normal (2009)

Esse disco do Vivendo do Ócio está completinho no myspace deles e foi assim que eu o ouvi algumas vezes. Trabalho muito bem feito que é influenciado pelas bandas estrangeiras atuais, em especial o Arctic Monkeys. Às vezes até demais, como em "Meu Precioso". Lembra também, no som e nas temáticas, o primeiro disco dos cariocas do Rockz. Às vezes até demais, de novo em "Meu Precioso". Talvez por isso a música seja tão interessante. Mas o mais importante é que o disco é daqueles não dá vontade de ficar mudando de faixa.



192 - Nando Reis - Drês (2009)

Recheado de composições para a ex-namorada, Drês é um disco de rock onde o interessante mesmo é notar como o ex-Titã conseguiu criar uma sonoridade bem característica junto com o grupo que o acompanha, Os Infernais, onde violão, órgão e guitarra fazem a cama, ora pesada, ora calminha, para Nando Reis cantar seus relatos amorosos e familiares.




191 - Rodox - Estreito (2002)

Ao se converter de forma fervorosa para uma igreja evangélica e pouco depois sair dos Raimundos, o vocalista Rodolfo Abrantes quis criar uma armadilha: montou uma banda que não se assumiria como gospel, mas teria letras que nas entrelinhas estaria falando o tempo todo sobre Deus. Assim, ele "capturaria" novos fiéis para sua religião. A armadilha não deu muito certo nesse sentido, mas Rodolfo comprovou em Estreito, o primeiro disco do Rodox, que é um ótimo letrista de uma banda de hardcore (com um pouco de rap e new metal aqui e ali), seja falando de sacanagem ou do Senhor.

Anos 00 - Por Cesar Tadeu

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Vamos começar colocando as listas que vocês, leitores deste querido blog, mandaram pra gente. Primeiro o do Cesar:

Fala caras do la cumbuca...

a lista de discos nacionais:

LOS HERMANOS - BLOCO DO EU SOZINHO (2001)
NAÇÃO ZUMBI - NAÇÃO ZUMBI (2002)
LOS HERMANOS - VENTURA (2003)
NEY MATOGROSSO E PEDRO LUÍS E A PAREDE - VAGABUNDO (2004)
CAETANO VELOSO - CÊ (2005)
MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU - IDEM (2005)
LOS HERMANOS - 4 (2005)
VANESSA DA MATA - ESSA BONECA TEM MANUAL (2006)
FERNANDA TAKAI - ONDE BRILHEM OS OLHOS SEUS (2007)
CURUMIN - JAPAN POP SHOW (2008)
ZECA BALEIRO - O CORAÇÃO DO HOMEM-BOMBA VOL.1 (2008)
MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU - C_MPL_T_ (2009)
CÉU - VAGAROSA (2009)
CIDADÃO INSTIGADO - UHUUU! (2009)
RÓMULO FRÓES - NO CHÃO SEM O CHÃO (2009)

muita coisa foi esquecida com certeza...
mandarei em breve a internacional....

Valeu!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hoje é Sexta-Feira

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Quatro shows que você deveria assistir:




Lô Borges
sexta, 04/12/09
Preço: 40 a 50
Horário: 19:30
Teatro Rival Petrobras - Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia




Cabeça
sexta, 04/12/09
Preço: 8 reais
Horário: 20:00
Audio Rebel - Rua Visconde Silva, 55 - Botafogo
Falo um pouco sobre o Cabeça aqui




Celso Blues Boy
sexta, 04/12/09
Preço: 20 meia
Horário: -
Circo Voador
Fotos do último show dele no Circo aqui




Paraphernalia
sexta, 04/12/09
Preço: 20 meia 1º lote
Horário: 23:30
Open Air - Jockey da Gávea
O resto da programação do Open Air você vê aqui

Anos 00 - Preâmbulos

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Conforme prometido, a partir de amanhã iniciamos uma série de listas de melhores dos anos 2000 (00 para nós preguiçosos). Melhores discos, músicas e shows, nacionais e internacionais. Se você não gosta de listas e acha um saco esse monte de nomezinho em ordem, evite o La Cumbuca até meados de janeiro.


Eu acho interessante fazer essas listas. Uma espécie de retrospectiva e uma forma também de auto-análise. Por exemplo, ao fazer a lista de músicas, percebi que adoro músicas pretensamente engraçadas. Bom, eu pelo menos me racho de rir. Começando a fazer a lista de shows nacionais, vejo que prefiro shows animados e intensos.



Imagino que seja assim com a maioria, mas deve ter quem prefira shows calmos e intimistas, que apesar de me agradarem, acabam ficando um pouco mais pra trás na lembrança. A lista de shows internacionais me mostra que eu não fui em muitos shows nos últimos dez anos, mas o suficiente para organizar 50 deles em ordem de qualidade, importância e impacto.



Impacto também foi criterio para discos e músicas, já que a tendência natural que senti era priorizar discos recentes que me empolgaram. Mas já aconteceu muitas vezes de ouvir um disco, achar que é o melhor que já ouvi na vida e depois deixar ele de lado e perceber que ele não valia tudo aquilo que parecia, não rolou aquela afeição duradoura. Com certeza devem haver ausências imperdoáveis nessas listas, ou por esquecimento, ou por realmente não ter ouvido, no caso das músicas e dos discos.



Provavelmente discos como do Ruído/MM, o Orquestra Klaxon de Max de Castro e algum disco do Wander Wildner entrariam na lista de melhores, considerando o que já ouvi deles. Mas nunca ouvi o disco todo e a idéia era compilar tudo que eu já tivesse ouvido e não correr para ouvir coisas para formar uma lista, já que não possuo essa obrigação profissional. É tudo por diversão, mesmo que levada a sério.



Então a partir de manhã inicio uma lista com 200 discos nacionais lançados desde 2000 até hoje. E sim, já estou arrependido de ter começado a fazer, espero conseguir terminar.


Depois vão entrando as outras listas de 100 músicas nacionais, 50 shows internacionais e 50 nacionais. E se tudo der certo, mais 100 discos internacionais e umas 50 músicas internacionais. Ou mais. É um trabalho em construção e a cada dia vou lembrando de mais e mais coisa bacana que forma o quadro dos anos 00. Túlio também deve fazer suas listas e vamos colocando também as listas mandadas por nossos queridos leitores, que são poucos, mas são muito especiais.


É isso. Boa sorte pra mim.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Documentários Musicais - 31

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Adeus Você


Documentário com depoimentos de fãs de Los hermanos que foram ao show de despedida da banda em 2007, na Fundição Progresso.


Parte 01
http://www.youtube.com/watch?v=0bx43cWOpyg


Parte 02
http://br.youtube.com/watch?v=wB_1CJ7rWvg


Parte 03
http://br.youtube.com/watch?v=iLDji6U-Kq8


Fonte da foto: site O Globo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Documentários Musicais - 30

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Heitor dos Prazeres


Do site Porta Curtas: "Memórias do sambista popular e pintor naif Heitor dos Prazeres em seu atélier na Cidade Nova, bairro decadente do Rio de Janeiro, que só sobrevivia em seus sambas, seus quadros e suas recordações."

É meio chato, mas serve para você conhecer suas pinturas e a partir dos 10 minutos ver o sujeito tocando um samba.


Assista aqui:
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=5056