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quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem não tem Mulatu, vai de Vissungo

Nos dias 19 e 20 de março o músico etíope Mulatu Astatke se apresenta em São Paulo, no Sesc Vila Mariana, para mostrar a riqueza da música africana e do trabalho que faz dele um dos destaques do seu continente desde os anos 70. Mais recentemente o nome dele voltou a ficar em voga, não só por uma onda de reviver o afrobeat que encontra respaldo em grupos novos daquele balaio (ou cumbuca?) de gatos que é chamado de música indie hoje em dia, como pelo filme-projeto Timeless, que conta também com a filmagem de um show do brasileiro Artur Verocai.


Algumas pessoas no Rio até tentaram construir um movimento no estilo do Projeto Queremos e trazer por conta própria o Mulatu para se apresentar em terras cariocas. Mas não rolou, infelizmente.


Em compensação quem não estiver em São Paulo no dia 19, mas estiver no Rio, tem a chance de ver o grupo Vissungo se apresentando na festa Makula, dedicada aos sons africanos, que vai acontecer no Espaço Multifoco, na Lapa.





Segue aí uma descrição do grupo, feita pelo próprio grupo:



Criado entre 1974 e tocado até 1996 pelos irmãos Spírito Santo e Lula Espírito Santo, o Grupo VISSUNGO teve sua carreira, profundamente marcada por uma longa estada na Europa (Itália e Áustria) – mais precisamente entre 1989 1993.

O grupo surgiu com a proposta de fundir a música negra tradicional do Brasil -principalmente os cantos de trabalho de negros escravos mineradores de Diamantina, Minas Gerais -‘vissungos’- originada de Angola), vaga herança musical familiar dos dois irmãos – com a música africana de ‘intervenção’ (de ‘protesto’) grande voga na década de 1970 na África colonial portuguesa, trilha sonora das lutas de libertação, além de diversos outros gêneros afins da África do Norte, abrigados sob o rótulo ‘Juju Music’ (‘High life’, etc.) e que tanto sucesso tiveram no continente europeu nos anos 80, por força do fluxo cultural em mão dupla entre a Europa e suas ex-colônias, formidável fenômeno musical que acabou redundando no chamado ‘Afro-Beat’.



O único disco que eles lançaram foi a trilha-sonora para o filme Chico Rei, que você pode baixar aqui. E aí descobre se deve ou não dar uma chance ao afrobeat brasileiro do Vissungo.




Festa Makula apresenta Grupo Vissungo
Sábado, 19/03/2011
Preço: 20 reais ou 15 reais na lista amiga: festamakula@gmail.com
Multifoco - Av. Mem de Sá, 126 - Lapa

Um comentário:

Diogo Marcelino disse...

Os ingressos do Mulatu se esgotadas em menos de 40 minutos, quando fui comprar ffuuuuuuuuuuuuuuuuu