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terça-feira, 6 de março de 2018

Vídeos: O Terno e Boogarins no Circo Voador (03/03/2018)





O Terno e Boogarins tem frequentado bastante os palcos do Rio de Janeiro, em especial o Circo Voador. Com a semelhança de fazer algo novo com elementos da música psicodélica, um tantinho no caso d'O Terno e um tantão de 100% no caso do Boogarins, não é de todo incomum que eles compartilhem do mesmo público, onde a ordem de apresentação das bandas pode ser decidida no par ou ímpar, já que quem foi para ver uma provavelmente vai querer ver a outra.







Não é a primeira vez que eles tocam na mesma noite. Em outros momentos pelo Brasil, como São Paulo e Brasília já até tocaram juntos ao mesmo tempo no palco. No Rio de Janeiro, há dois anos atrás, fizeram seus shows no Circo Voador, ocasião que contou também com Bike e Figueroas, que registramos aqui. Dois anos depois, o que dá para perceber de cara é que o público para as duas bandas aumentou o suficiente para abarrotar o Circo Voador de cima a baixo.







O Terno nesse tempo mudou um pouco. Mais experientes, com o disco mais recente, Melhor do que Parece (2016) sendo base do show e fazendo com isso abandonar vários hits do primeiro disco, o trio veio acompanhado de um naipe de metais e tinha o público na mão do começo ao fim.







Com as aspirações soul-garageiras do último disco e exibindo influências de Mutantes, Beatles, Beach Boys, dentro da parte retrô do som deles, mas ao mesmo tempo com algumas semelhanças sonoras com Black Keys e Wilco (o que não deixa de ser retrô, mas de outro jeito), o resultado ao vivo é uma dinâmica que, se não fica no topo o tempo todo, não deixa a peteca cair, com o vocalista Tim Bernardes, que de vez em quando troca a guitarra (que estava com problema num dos captadores) pelo teclado, cada vez mais comunicativo com os fãs que cantam praticamente todas as letras. Para não dizer que abandonaram o disco de estreia, rolou como bis a faixa-título "66".







Logo em seguida Boogarins também mostra que está olhando para frente, uma vez que (até onde esta Cumbuca lembra) apenas "Doce", do debut As Plantas Que Curam marcou presença no setlist. Mas enquanto O Terno vai expandindo influências, Boogarins se encontra muito confortável naquilo que os músicos alcançaram. Não importa se são músicas do álbum Lá Vem a Morte ou jams e improvisos entre um tema e outro, o quarteto mantém uma missão de te fazer derreter com timbres alucinógenos enquanto a bateria de Ynaiã Benthroldo te mantém elétrico. Fora terem entrado e saído ao som de uma versão doida do "Tema da Vitória" do Ayrton Senna (!!), de resto nada muito diferente de outros shows que La Cumbuca já viu (veja aqui várias resenhas), além do constante crescimento no número de interessados que a lotação da casa sugere. Que continue assim.










Vídeos d'O Terno clique aqui ou abaixo:



Músicas:

- Bote Ao Contrário

- O Cinza

- Ai, Ai, Como Eu Me Iludo

- 66





E vídeos do Boogarins, aqui ou abaixo:





Músicas:

- 6000 dias (Ou Mantra dos 20 Anos)

- Elogio à Instituição do Cinismo

- San Lorenzo

- Cuerdo

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