![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1_FuGLson4FxgCW9wlyD8YJRjMzwtrTwVBFzGH9GJbjtdp-dsk4amScDJDKnpc0o0gxhXRajbLMfWYgQoAKslXTzvqk9aIOvW5GE3Y7CP927VK5swjn5__x3b4DNenHj0cxIcAWuxnjQ/s640/IMG_20181124_105203_166.jpg)
Segundo o horóscopo chinês, 2018 é o ano do cachorro. Cachorro louco, muito provavelmente. 14 anos atrás era o macaco que representava o ciclo oriental e quem ouviu o disco de estreia solo de Gustavo Black Alien sabe bem disso, já que era o subtítulo do chamado primeiro volume de Babylon By Gus, um dos principais álbuns da década passada.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA40fc-2wQok4IbJP6Zgly6QthWD3071P3LRnQdn4Eff2NczcdkvSkX9-fFjs5s5I2t7tv6MQdgBYEfkOLyzm24iq22YE8YQR-2bcN8c9A7Lg8AgjWdRj6Pvng_rya2fadUEkHVGF-NEw/s1600/P81124-005634.jpg)
Desde então, Gustavo passou por uma Arca de Noé onde preponderavam cobras e lagartos e outros bichos e feras que incluírams internações e clínicas de reabilitação para finalmente dar a volta por cima com o lançamento do seu segundo disco (ou o segundo volume) e agora, comemorando 25 anos de carreira, uma celebração com a íntegra ao vivo do Ano do Macaco, que rolou na última sexta em um Circo Voador lotado, com ingressos esgotados dias antes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgOEEmzxl4r0nFh7PQIeiLuwF8wpywGGx6NYgz0Mm6GoOnoQ6N_kWbu7TNS1mz4Ot2aLtgvuWZ05U-Y9byLFB51h5qVYewxz2YIb0ww5_FAb_VkqLaIh9WJWzWlZTku4gdLQogLbf1O6w/s1600/P81124-001407_1.jpg)
Com aquecimento relativamente breve para padrões de show de rap, através do coletivo Ademáfia e da rapper paulista Stéfanie MC, Black Alien chega todo de branco, escudado pelo DJ Castro (ex-Quinto Andar) e um telão que projetava imagens e vídeos com referências às músicas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdszPqHnIJeDnD-WW03X_3HTMPtw841le1e_KRsn9DpZMc4PzDd7xhXjRJU3lrQnTAPYukCFKQ5jstId8hdVPVujT0spAgG8J9DO7u2LwGOoWGY4u-kbEVAaDDP9k17Wgt3gAfgTgqLH8/s1600/P81124-005752.jpg)
E as músicas. Ah, as músicas. O esforço de Gustavo para defender seu primeiro disco não precisa ser muito grande. Antes mesmo do gongo de "Mister Niterói", quase inaudível pelos gritos do público. E a partir dele é a senha para uma massa de fãs cantar boa parte da letra quilométrica, tamanho habitual das músicas do rapper. E é assim, nem sempre cantando, mas sempre com muita euforia, que cada faixa é recebida de um disco praticamente sem falhas, com destaque especial para a romântica "Como Eu Te Quero", a porrada roqueira "Umaextrapunkprumentrafunk" e o hino que poderia ser entoado em estádios "Na Segunda Vinda".
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYFsTq28y2DX9uXtxXpPj_BjGIg7WUNVPIhQqaED5glmA3WuCp0uYQTW4xfktiYXeZFuZwsa7s9i-lqlZ6_9IX_2ttNVA6o-JTTcAO5COIBpV2x1jSQtGZLzg3ihO50tIaBpnw6Z-lAck/s1600/WP_20181124_00_41_29_Pro.jpg)
Mas Black Alien está em noite de brilho maior do que costuma exibir ao vivo. Andando de uma ponta a outra na beira do palco, defendendo a torrente de palavras, rimas e ideias criadas há mais de uma década. Como o disco tem um pouco mais de 40 minutos, houve bastante tempo para um apanhado de músicas novas: algumas do segundo álbum, outras fora do Volume 2, curiosidades como a parceria com Bi Ribeiro (Paralamas) e Marcelinho da Lua, que encerraria a noite, e até a trecho de "Contexto" do Planet Hemp, com a parte da letra pela qual Black Alien é responsável.
Do ano do macaco ao ano do cachorro, Black Alien provou ser um pássaro, uma fênix que ressurge e volta a alçar vôos altos.
Gravei vários vídeos que podem ser vistos clicando neste link ou abaixo.
Lista de músicas gravadas:
- "Mister Niterói"
- "Caminhos do Destino"
- "Babylon By Gus"
- "Como Eu Te Quero"
- "Umaextrapunkprumextrafunk"
- "Na Segunda Vinda"
- "Terra"
- "Contexto"
Nenhum comentário:
Postar um comentário