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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Passado: HPP 2009 - 10

Mais um texto que fiz sobre outro nome sumido que se apresentou no Humaitá Pra Peixe de 2009.



JOÃO FERRAZ GRUPO



Quando foi para os Estados Unidos estudar música aos 22 anos, João Ferraz levou na bagagem mais do que roupas e a escova de dentes. Levou também dentro de si a música que ouvia quando criança.



"Desde pequeno, quando eu tinha 5 anos, eu ouvia os discos de jazz que meu avô colocava", diz João, que como bom mineiro também é influenciado pelo Clube da Esquina: "Eu sou de Belo Horizonte, então não tem como não gostar de Milton Nascimento, Beto Guedes, a turma toda".



Na adolescência teve banda de rock, e nessa época a música instrumental, como ele diz, "ficou num cantinho. Com 18, 19 anos, comecei a me interessar em estudar mais o violão e acabei indo estudar na Berklee College of Music, em Boston."



Longe de casa, o que mais João Ferraz fazia era estudar produção musical e tocar. E compor. "Não gosto tanto de tocar músicas do outros e comecei a compor em uma linguagem mais sofisticada, além de ouvir muito Toninho Horta e Tom Jobim. Estando lá fora, você sente falta e valoriza mais a música brasileira".



Sentiu vontade de registrar aquilo e daí nasceu o disco Sapo. "Não tinha ensaio, praticamente. Eu escrevia as músicas, as partituras para os músicos que ia chamando e gravava".



João voltou ao Brasil em 2005, chamado pelo xará João Brasil (um dos nomes do HPP em 2008), que conheceu em Berklee, para montar o estúdio Lontra. Somente em 2007 o disco Sapo foi lançado.



Com críticas positivas no exterior e marcando shows no Rio e em BH, João Ferraz continuou a compor e decidiu montar o João Ferraz Grupo e com eles gravou seu novo trabalho, Mineiro Bão, ainda mais influenciado pela música brasileira.



João Ferraz vem ao HPP mostrar as músicas desse segundo disco, com Marcela Velon nos vocais, Rike Frainer na bateria, João Mário Macedo no baixo, Marco Tommaso no Piano Rhodes, Yuri Villar no sax soprano e Fael Mondego na percussão e voz.

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