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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A não-volta do Los Hermanos

Em um spin-off da nossa série "Radiohead no Rio", temos essa história do Los Hermanos como banda de abertura, o que está fazendo com que muita gente pense que a banda está voltando às suas atividades normais de banda. Não está. Pelo menos é o que diz Bruno Medina em seu blog:

"Cabe, no entanto, esclarecer que estes shows não significam um retorno do Los Hermanos à sua regressa rotina; não se deixem iludir por especulações quanto a uma nova turnê ou a pré-produção de um quinto disco. O que há, por enquanto, são apenas estas apresentações e nada além."


Los Hermanos, mesmo quem não gosta, deve reconhecer que é banda brasileira mais importante do século XXI, com respaldo tanto de crítica quanto de público. Aliás, um público fiel e talvez não tão grande quanto se pense, mas numeroso o suficiente para lotar suas apresentações pelo Brasil e trazer 15 mil pessoas para os últimos shows na Fundição Progresso em junho de 2007 antes da banda ter acabado.

Antes que alguém mencione a palavra "recesso", aviso logo que recesso é só um termo diferente para explicar que a banda não ia tocar mais até que decidisse tocar de novo. Poderia se dizer que Police teve um recesso de mais de 20 anos, os Sex Pistols fizeram um recesso de 18 anos e depois outro de mais de dez anos. Blur, Rage Against The Machine, Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine, todos de "recesso". Por outro lado, com isso além de poderem tratar esses dois shows esporádicos com mais naturalidade, talvez eles também tragam uma verdade: as bandas (com exceção dos Smiths) nunca acabam de verdade.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Los Hermanos, mesmo quem não gosta, deve reconhecer que é banda brasileira mais importante do século XXI, com respaldo tanto de crítica quanto de público."

Banda? Brasileira? Do século XXI? Que crítico disse isto? Só se for a Mãe Dinah! O século XXI ainda é um feto, maluco... Não use o nome da "crítica" em vão. Seja apaixonado só por sua conta e risco...

Otaner disse...

Calma, Cris Japa. Faltou um "nascente" ali antes do século XXI, é claro. Realmente, tá começando ainda. E do pouco que temos deste século eles são a banda brasileira mais importante, não? Eu até gostaria de dizer que é a Nação Zumbi, por exemplo, mas não é o caso.

Abraços