
A Orquestra Contemporânea de Olinda está de volta ao Rio continuando a divulgação do seu terceiro disco, Bomfim. A banda faz nova rodada de shows três meses depois de ter passado pela cidade e redondezas (conferi eles em Niterói). Ontem estiveram no Sesc Ginástico, dentro do festival Ímó, sobre consciência negra, que o Sesc está promovendo este mês em diversas unidades.

Uma divulgação a meu ver muito tímida para um festival com atrações tão bacanas (e por cinco reais a meia-entrada, horários acessíveis), mas a falta de propaganda não atrapalhou que um bom número de pessoas comparecesse. Afinal de contas, era a Orquestra Contemporânea de Olinda, que já criou fortes vínculos com o Rio, com shows sempre explosivos.

As cadeiras do teatro não impedem que desde a primeira música uma parte dos presentes se levante e dance pelas laterais. Com três discos na bagagem, porém, a orquestra, que tem Maciel Salú e Tiné nos vocais, sabe construir um show que também pode ser apreciado sentado, prestando atenção nos detalhes sonoros trazidos pela banda e mais o naipe de sopros vindos do Grêmio Musical Henrique Dias. Tudo multi-rítmico, sem esquecer de jogar dentro da mistura a diversidade musical de Pernambuco.

Quer dizer, dá para ficar sentado até o momento mais para o final, quando eles começam a pegar pesado no frevo e aí não tem jeito, o corpo levanta sozinho da cadeira.

Mais fotos do show clicando aqui.
E quatro vídeos aqui ou clicando logo abaixo.
Músicas gravadas:
- No Caldo
- Amara Preta
- Canto da Sereia
- Viver o Que Falta Viver / Saúde II
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