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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Resenha, fotos e vídeos: Krisiun no Circo Voador (13/11/2015)






O Circo Voador tem feito de forma frequente essa noite dupla de shows, onde a primeira atração não é propriamente de abertura. São dois shows principais pelo preço de um, como todos os pontos positivos (certeza de bons shows, possibilidade de mais público desde cedo) e negativos (acaba tudo ainda mais tarde do que de costume, por exemplo) que acarretam.









Isso não importa para o baixista e vocalista do Krisiun, Alex Camargo, que frisava o tempo todo que era uma honra abrir para a maior banda do Brasil e uma das maiores do mundo, o Ratos de Porão (resenha sobre o show do Ratos aqui). Mas a reverência de Alex para os Ratos também acontecia do público em relação ao Krisiun, com o nome da banda entoado em vários momentos entre uma música e outra.









Ok, essa receptividade é comum e muito bem-vinda no mundo dos fãs de metal. Mas o que tem o death metal do Krisiun que faça o grupo ter essa moral com o público de camisa preta e até mesmo desta cumbuca de camisa quadriculada?









Todos os termos facilmente encontrados em resenha da Whiplash de shows de metal desta envergadura estavam lá: "brutal", "visceral", "esmerilhou a guitarra", "abriu as portas do inferno", e por aí vai. Mas no meio dos vocais guturais de Alex e da guitarra precisa e cheia de riffs de Moyses Kolesne, há algo mais.









E esse algo mais fica em boa parte por conta do irmão de Alex e Moyses, Max Kolesne. Sujeito capaz de transformar em algo interessante dois bumbos e sei lá eu quantos pedais, porque não é possível que não tivesse pelo menos uns dez ali sendo pisados, é ali que o trio se diferencia, com dinâmicas e pegadas que não são apenas mecânicas, sem deixar de ter a ultravelocidade tão desejada pelos apreciadores do gênero.









As técnicas de bateria podem explicar um pouco o sucesso do Krisiun dentro do metal, mas a estrutura das músicas, sempre com boas sacadas, são o fator determinante para que tudo não descambe em um chato show de exibicionismo instrumental. Também conta pontos fortes a conexão que Alex estabelece com a plateia, sempre comunicativo, chegando a mencionar por nome a presença de alguns fãs.









O repertório veio com um número de músicas dos discos mais recentes do Krisiun, mas poucas do álbum lançado este ano, Forged In Fury, de qualquer forma bem representado pelas músicas "Scars of the Hatred" e "Ways of Barbarism". Músicas antigas não foram esquecidas, como "Kings of Killing" e "Vengeance's Revelation", e ainda teve "No Class", em homenagem ao ex-baterista do Motorhead, Phil "Philthy Animal" Taylor, falecido dias antes. Resumindo? Brutal!









Fotos do show podem ser vistas aqui.
Gravei duas músicas que podem ser vistas clicando aqui ou no vídeo abaixo:





Músicas gravadas:

- Scars of the Hatred

- Descending Abomination

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