Todas as manifestações de carinho demonstradas hoje nas redes sociais só comprovam uma coisa: Nelson Jacobina era um cara do bem, querido por todos e muito talentoso.
Nelson Jacobina (compositor, guitarrista e violinista) vem contribuindo para a música brasileira desde os anos 70 quando iniciou uma celebrada parceria com Jorge Mautner que rendeu várias canções gravadas tanto por eles quanto por diversos artistas: “Lágrimas Negras”, “Samba Jambo”, “Árvore da Vida”, “Herói das Estrelas” etc., e aquela que, talvez, seja a obra-prima da dupla, “Maracatu Atômico”.
Dois momentos fazem a obra de Jacobina ser redescoberta pela nova geração:
1º) Em 1996, Chico Science & Nação Zumbi regravam “Maracatu Atômico”.
2º) Em 2002, a formação da Orquestra Imperial que conta com Jacobina entre os membros originais.
Na Orquestra, todos os integrantes faziam questão de reverenciar o músico e novas parcerias surgiram. Durante os shows, no meio daquele caos organizado, a imagem que fica é a de Jacobina dedilhando serenamente sua guitarra.
Por diversas vezes tive o prazer de ver Nelson Jacobina em ação, seja com a Orquestra, participando dos shows de algum outro artista ou ao lado do velho parceiro de guerra, Jorge Mautner.
Estes são alguns, dentre os muitos, belos momentos de Nelson Jacobina que presenciei.
- Lançamento do cds Azul e Vermelho de Nina Becker no "Espaço Sesc":
- Silvia Machete no “Rival + Tarde” e a letra safadeeeenha de “Manjar de Reis”:
- Uma das canções que Jacobina compôs para a Orquestra Imperial:
- Gravação do “Grêmio Recreativo MTV” programa onde Arnaldo Antunes recebe vários convidados:
- Outra da gravação do "Grêmio Recreativo MTV":
No festival "Sonoridades," Jorge Mautner foi um dos convidados do DJ Dolores e Robertinho do Recife. Para nossa alegria, Jacobina estava na plateia:
"Morre-se assim
Como se faz um atchim
E de supetão
Lá vem o rabecão"
("Morre-se Assim", Mautner & Jacobina)
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