Eu vou chamar Iansã e Ogum e Oxalá
Lembro do Johnny & The Hookers um tempo atrás... mas não o suficiente para realmente conseguir lembrar de algo deles. De lá pra cá, não ouvi e nem procurei mais nada do artista.
Até que em 2015, um Johnny Hooker, carregado de delineador, veio com o "Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!". "Geleia do Rock", prêmios, atuações no cinema e tv, benção do povo da MPB, clipes badalados... mas nada disso me abalou.
Então vamos lá, como o rapaz abriria o show de Karina Buhr, esse era o momento de ver qual é.
E, como vários outros artistas da nova geração, se em estúdio o som não é tão animador, ao vivo, o negócio pega fogo.
"Vocês estão prontos pra transar comigo essa noite?", Johnny pergunta duas vezes no skazão "Chega de Lágrimas". O clima todo do show é esse, de lascividade homo-erótica, que, aliado ao conceito do disco mais recente e da tour "Macumba" transforma o Circo Voador numa espécie de cabaré LGBT com muita dor de cotovelo e ferveção.
No momento "um banquinho, um violão", linka Reginaldo Rossi (ficou bom) com Amy Winehouse (essa não deu muito certo não) e, depois, homenageia Prince.
O final é, recorrendo ao clichê, apoteótico, com o frevo de "Desbunde".
Vejam 12 vídeos que gravei:
Ou, se preferir, clique aqui.
Lista de Músicas:
- Lencinho Apresentando o Show
- Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito! (abertura do show)
- Alma Sebosa
- Chega de Lágrimas
- Boyzinho
- Garçom
- Tears Dry On Their Own
- Purple Rain
- Fora, Temer!
- Apresentação da Banda / Crise de Carência
- Volta
- Bandeira Branca / Desbunde (encerramento do show)
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