O assunto começa com a análise da unidade dos dois primeiros discos de Romulo:
Mas o que vai chamar atenção, colocando em perspectiva o conjunto de sua obra, é justamente esse caráter de duplicidade da estética do longe. Seus dois primeiros discos, Calado e Cão, são um primeiro momento onde a unidade prevalece. Tivesse parado aí sua carreira, não seria Rômulo Fróes. A dor e a tristeza perpassam cada canção, sem nenhuma sombra de duplicidade e malgrado sua voz.
Há que se abrir aqui um parênteses porque a voz de Rômulo é o primeiro indício de distância. É uma voz sem grande envolvimento, uma voz fria e inexpressiva. Mas que adquire um sentido melancólico nos dois primeiros discos, em função do violoncelo, do clarinete e do tom grave que perpassa suas faixas. São discos tristes, dos mais tristes na música popular brasileira, e isso já lhe daria uma posição de destaque.
E segue fazendo conexões entre outros artistas e em como a música de Romulo Fróes vai tomando outros caminhos. Leia o texto completo no blog do Skylab.
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