O(s) Palco(s) Independente(s)
Em 2008, a Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) teve um palco dentro da Virada Cultural para escolher que bandas deveriam tocar. Algumas das escolhas foram determinantes para que eu tivesse ido à São Paulo, afinal era um oportunidade sem igual de, além dos outros palcos, poder assistir algumas das principais bandas que não estão na TV ou tocando no rádio, sabe-se lá porque.
Assisti só um pouco do Mundo Livre S/A e voltei para assistir um surpreendente show empolgante do Vanguart, com boa sintonia com o público. Luisa Mandou Um Beijo teve problemas com o som durante boa parte do tempo. Só passei lá novamente no começo da manhã e peguei o final do Boddah Diciro. Com isso, deixei de assisti durante a madrugada Macaco Bong, Retrofoguetes, Trilobit e Fóssil.
Vi ainda de manhã Diego de Moraes passando o som e com um sol forte de meio-dia assisti o Do Amor antes de almoçar. Na volta, uma sequência incrível de shows: Superguidis, MQN e, uma das razões principais para eu estar lá, Siba e a Fuloresta.
Em 2009 a turma independente passou em branco pelos palcos da Virada e volta este ano em dose dupla: um palco para a turma da Abrafin e outro dedicado a nomes alternativos em sua maioria que transtiam mais em São Paulo. A comparação com a ótima escalação de 2008 chega a ser até covardia. Como eu já havia dito, o palco independente-paulistano decepciona por deixar de convocar um monte de nome bacana que a cidade têm produzido nos últimos anos.
Ainda assim, alguns artistas têm boas chances de agradar ao público, como é o caso de Detetives, Tulipa Ruiz, Dudu Tsuda, Rodrigo Campos e - porquê não? - Mallu Magalhães. Mas minha expectativa maior é com Karina Buhr, já que pra mim seu disco Eu Menti Pra Você é um dos grandes lançamentos de 2010.
E o Independente-nacional também perde na comparação com 2008. Os destaques desse palco são Caldo de Piaba e Cabruêra. Já vi três shows do Caldo de Piaba este ano e é a melhor dessas novas bandas que tem surgido de cantos distantes do Brasil, neste caso do Acre. O último disco do Cabruêra cresce a cada audição e o show deve ser animado.
Outros shows que podem agradar são da Camarones Orquestra Guitarrística, Black Drawing Chalks (ambas vão tocar no dia anterior no Festival Fora do Eixo no Circo Voador), Vendo 147 (vi na Bahia no começo do ano, muito bom) e Terra Celta. E, pelo olho de Thundera, dá até vontade de passar pelo palco às 4 e 10 da manhã para ver uma banda com o nome de Baba de Mumm-Rá se apresentando.
A programação dos dois palcos segue abaixo:
Casper Líbero
Washington Luís
R. Casper Libero, próximo a Rua Mauá, virado para a Rua Washington
19h00 Juliana Kehl
20h40 Detetives
22h20 Tulipa Ruiz
00h00 Dudu Tsuda
01h40 Cacau Brasil
03h20 Comma
05h00 Naná Rizzini
06h40 Banda Dc
08h20 Rodrigo Campos
10h00 Sambô
11h40 Rubra Pop Show
13h20 Karina Buhr
15h00 Sweet Flavour Band
16h40 Mallu Magalhães
Mauá
Av. Casper Libero, próximo a Rua Washington, virado para a Rua Mauá
18h10 Musica do Mato (MT)
19h50 Caldo de Piaba (AC)
21h30 Black Drawing Chalks (GO)
23h10 Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
00h50 Galinha Preta (DF)
02h30 Plastique Noir (CE)
04h10 Baba de Mumm-Rá (TO)
05h50 Vendo 147 (BA)
07h30 Hey Hey Hey (RO)
09h10 4Instrumental (MG)
10h50 Aeromoças e Tenistas Russas (SP)
12h30 Nervoso e os Calmantes (RJ)
14h10 Terra Celta (PR)
15h50 Rinoceronte (RS)
17h30 Cabruêra (PB)
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