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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
5 Melhores Discos Internacionais de 2018 (categorias: Pós-punk e "Não-pós-punk"), por Otaner
Mencionei nos melhores "híbridos" show e disco de 2018 que eu "empaquei" em um estilo musical, em especial nos lançamentos estrangeiros. E esse estilo foi a nova onda de pós-punk que estava se esgueirando por aí nos últimos tempos e agora chegou forte em termos de produção de álbuns. Fiz dois posts, um aqui e outro aqui compilando alguns destaques disso que nem sei se dá para chamar de "cena": uns e outros até tocam juntos, mas no geral não identifico publicações se debruçando sobre esses grupos de forma conjunta, ou eles chegando às capas das revistas de música que sobraram.
Pode ser só coisa desta cumbuca mesmo. Mas a realidade é que, como este ano resolvi criar um auto-desafio de fazer apenas Tops 5 de discos e shows, acabaria ficando muito restrito a esses grupos e ouvi outras coisas bem interessantes. Continuo tentando acompanhar a variedade musical que vem do continente africano (também fiz um apanhado do que estava ouvindo lá pelo meio do ano), na América do Sul, etc. Mas no fim das contas minha lista "não-pós-punk" acabou bem roqueira também... Fazer o quê?
Quase entraram na lista muita coisa: American Utopia de David Byrne quase chegou lá, mas tem alguém na lista que de forma muito criativa o representa... A repaginação de Twin Fantasy do Car Seat Headrest também. Lamp Lit Prose do Dirty Projectors tem sido meu "vício" nos últimos dias. Os irmãos Seun e Femi Kuti lançaram cada qual discos (respectivamente Black Times e One People One World) que orgulhariam o papai Fela.
Observando listas internacionais por aí, achei que Year of the Snitch do Death Grips não recebeu a devida atenção, assim como Negative Capability de Marianne Faithfull, voz que sempre emociona. Recomendável também o Skylight, do Pinegrove. Temet, do Imahran, seria o tuaregue do ano (apesar do bom disco do Bombino, Deran), mas no top 5 tem um representante explosivo dessa seara ou desse Saara... Veja abaixo os melhores discos que não são de pós-punk:
05
Tal National - Tantabara
04
Angélique Kidjo - Remain in Light
03
Courtney Barnett - Tell Me How You Really Feel
02
Stephen Malkmus and The Jicks - Sparkle Hard
01
Ty Segall - Freedom’s Goblin
E agora o pós-punk. Me arriscando a me estender muito, mas não posso deixar de notar que também poderia estar muito fácil nessa lista: New Material, do Preoccupations; Shadow On Everything, do Bambara; Echoes in Blue, de um grupo australiano chamado City Calm Down; e Riddles, de uma dupla americana de nome Ed Schrader's Music Beat. Viagra Boys, Goat Girl, Ought, Moaning... Nem levei em consideração o excelente EP do Protomartyr , mas você pode correr atrás desses nomes no tocador de streaming de sua preferência que é provável que seja bem recompensado. Os meus preferidos dentro dessa gaveta pós-punk (e consequentemente os melhores do ano) são os seguintes:
05
Parquet Courts - Wide Awake!
04
Shopping - The Official Body
03
Iceage - Beyondless
02
Shame - Songs of Praise
01
Idles - Joy as an Act of Resistance
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