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segunda-feira, 28 de março de 2016

Vídeos: Boogarins no Oi Futuro Ipanema (26/03/2016)







Após shows empolgantes feitos no Circo Voador nos últimos tempos, a banda goiana Boogarins voltou ao Rio de Janeiro neste final de semana, desta vez para o diminuto Oi Futuro Ipanema (onde já tocaram em 2014), dentro do festival Veraneio, onde nas semanas anteriores assistimos e resenhamos os shows do Metá Metá e do Siba Trio.









Era o último show desta edição do Veraneio. Em algum momento o guitarrista Benke Ferraz avisa que aquele era o último show que o Boogarins faria por um tempo no Brasil, já que partem para turnê pelos Estados Unidos nos próximos meses.









O clima de despedida esteve longe do melancólico. O aspecto acanhado do teatro do Oi Futuro talvez não tenha permitido aquele energia vinda do público carioca que já testemunhamos em outros shows do Boogarins, mesmo com a presença de boogaretes desde o primeiro momento ignorando as cadeiras, dançando e cantando.









Talvez por conta desse clima, os caras pareciam estar relaxados e se divertindo no palco. A descontração talvez tenha feito sobressair o quanto eles estão afiados. O quarteto domina bem cada um dos instrumentos.









Normalmente destacamos a perceptível força e capacidade do baterista Ynaiã Benthroldo, ex-Macaco Bong. No Oi Futuro foi possível ver o quanto Benke, o vocalista e também guitarrista Dinho Almeida e o baixista Raphael Vaz se encarregam da massa sonora que flutuou e eletrizou o lugar.









Uma variedade de efeitos vindos das guitarras, do baixo e de um segundo microfone que Dinho usava de vez em quando causaram em alguns momentos uma tsunami de piscodelia e noise, com instrumentos em pedais de loop se sobrepondo, se repetindo e se avolumando de tal forma que coloca os goianos alguns furinhos acima de um Tame Impala, expoentes da neo-psicodelia com as quais costumam ser comparados, e colocando eles mais próximos do Flaming Lips, só que sem os apetrechos.









Em outras momentos eles seguiram a leveza quase etérea dos vocais de Dinho, estranhamente até mesmo em "Avalanche", música que merecia mais "explosões no céu", vamos dizer assim. Um show com oscilações de intensidade, com condições para conquistar cada vez mais o mundo. O Rio de Janeiro eles já conseguiram.









As fotos são de Dine Araújo e vocês podem ver outras aqui. Gravei três vídeos do show, que podem ser vistos aqui ou aí embaixo.





Músicas gravadas:

- Doce

- Tempo

- Benzin

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