Nossa seção de lançamentos (e o blog como um todo) está devagar, com muita coisa acumulada. Mas lançamento do disco novo do Romulo Fróes, Um Labirinto Em Cada Pé, fura a fila e ganha posição especial por aqui, sem eu nem precisar ouvir.



Romulo Fróes - Um Labirinto Em Cada Pé


01. Olhos da Cara
02. Muro
03. Máquina de Fumaça
04. O Filho de Deus
05. Rap em Latim
06. Varre e Sai
07. Boneco de Piche
08. Tua Beleza
09. Ditado
10. Jardineira
11. Cilada
12. Quero Quero
13. Onde Foi Que Nunca Vem
14. Um Labirinto em Cada Pé

[download]

Vi no Scream&Yell.

(eu tive um probleminha na hora de descompactar, que resolvi renomeando o arquivo para .rar no lugar de .zip)


O disco anterior de Romulo, No Chão Sem O Chão, é pra mim um dos dez melhores feitos no Brasil na década passada.

A foto é do Mauricio Valladares

Marcelo Camelo e parte do Hurtmold gravaram uma sessão ao vivo no Ronca Ronca semana passada. No repertório, músicas do álbum novo, antigo, e algumas do Los Hermanos. O programa inteiro está em streaming no site da OiFM. Se quiser baixar só as músicas que o Camelo tocou, clica aqui.

Lista:

01. Ôô
02. Mais Tarde
03. Vermelho
04. Acostumar
05. LIberdade
06. Janta
07. Téo e a Gaivota
08. Tudo o que Você Quiser
09. Pretinha
10. Morena
11. Vida Doce
12. Três Dias
13. Doce Solidão

Download

A segunda edição da Mostra Instrumental Contemporânea começa sexta feira agora no Teatro Nelson Rodrigues. Na escalação dos três dias de evento, bandas brasileiras que fogem do escopo pop mas chamam atenção, como o Burro Morto (foto), e um convidado latino americano, a banda Monstro do Chile. Só não vale é cantar.

O evento organizado pela Coquetel Molotov teve sua primeira edição no ano passado com ótimas atrações. O único senão foi a chuva que caiu no final de semana e impossibilitou muita gente de aparecer no teatro da avenida Chile - centro do Rio.

O primeiro dia (sexta, 10) abre com as Aeromoças e Tenistas Russas pegando leve, para porrada estancar depois com as guitarras do Eu Serei A Hiena. Sábado (11) é o dia imperdível da mostra, fora a curiosidade de conferir o som dos chilenos da Mostro (escute aqui), presenciar o encontro de Mestre Vieira com Pio Lobato é estar diante de uma grande celebração da cultura brasileira. Um excelente guitarrista e entusiasta da guitarrada junto com seu criador, para esquecer as cadeiras do teatro e ir dançar sem medo.

Fechando, o domingo trás a carioca Fantasmagore e a paraibana Burro Morto. Você já deve ter ouvido falar do Burro Morto, não? Fizeram um grande barulho quando lançaram, no início do ano, o álbum conceitual "Baptista Virou Máquina". Gostando ou não, é inegável que os caras são donos de uma criatividade sonora bem trabalhada em seu experimentalismo. Diferente do pop (ou indie), eles possuem suas justificativas mais na expressividade dos instrumentos ao invés de uma melodia que contorne o refrão para ficar em loop na cabeça do ouvinte.

Tenta ir, os shows começam às 19h 30. Resumindo:

Sexta, 10 de junho
Aeromoças e Tenistas Russas (SP)
Eu Serei A Hiena (SP)

Sábado, 11 de junho
Mostro (Chile)
Pio Lobato e Mestre Vieira (PA)

Domingo, 12 de junho
Fantasmagore (RJ)
Burro Morto (PB)

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro Nelson Rodrigues
Endereço: Av. República do Chile, 230, Centro (Próximo ao Metrô: Estação Carioca)
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia)
Mais informações: (21) 2262-8152 | www.caixa.gov.br/caixacultural

Quase meia-noite, banda já devidamente despejada do prédio do Oi Futuro Ipanema, depois de um dos melhores show nacionais que já vi este ano, público ainda sedento por ouvir mais Apanhador Só, resultado?


Uma versão improvisada da versão acústico-sucateiro (baixe aqui o disco) dos caras. Aqui, "Maria Augusta":







Mas a parte com guitarras, dentro do teatro, foi impressionante. O mesmo sujeito filmou a versão elétrica de "Maria Augusta" e "Prédio".



O Apanhador Só apresenta o show do disco Acústico-Sucateiro hoje, daqui a pouco, 12:30 na loja Saraiva que fica na Rua do Ouvidor, 98, Centro.

Um bom indicativo da importância de um artista para a música, em especial para aqueles que vieram depois e foram influenciados por ele, são as declarações desses artistas-fãs quando o artista-ídolo morre.







Antigamente era preciso um jornalista ir à cata de declarações dos sujeitos sobre a perda, mas hoje em dia só é preciso alguns minutos de busca na internet, em especial no twitter, onde os músicos podem dizer o que pensam (muitas vezes) sem intermediários.




A Spinner buscou algumas dessas declarações sobre o falecimento de Gil Scott-Heron. Como pode-se ver por lá, o pessoal mandando um "descanse em paz" para Scott-Heron é mais voltado ao rap, como os Beastie Boys, Snoop Dogg, Chuck D (Public Enemy), Eminem e Questlove (The Roots).




Indo um pouco mais para o rock há também uma mensagem de Flea do Red Hot Chilli Peppers, enquanto Thom Yorke colocou no site do Radiohead uma lista de músicas onde constam duas faixas do disco We're New Here, a versão remixada feita por Jamie XX do grupo XX, do recente I'm New Here, último disco de inéditas de Gil Scott-Heron. Confere aí a listinha do Thom:


1. Running Gil Scott-Heron & Jamie XX
2. Free Dj Nate
3. Albert Anstam
4. AllaYali Abdel Halim Hafez
5. Ibitsu Boris
6. After all Duke Ellington
7. Sun (Altrice's Only What You Gave me mx) Caribou
8. Ur Soul and Mine Gil Scott-Heron & Jamie XX
9. Memory Implant Instra:mental



No Brasil, selecionei quatro artistas bem influenciados pelo cara e que pagaram os devidos tributos, através do twitter, ao grande poeta da música negra americana:

Ed Motta:

"Triste mesmo a ascenção tão cedo do Gil Scott-Heron Aqui o flyer do show que assisti dele em 1992 http://twitpic.com/53fs22 RIP Master!"

Marcelo D2:

"Vi Gil Scott Heron duas vezes ao vivo em NY ... Nas duas vezes eu chorei de emoção com ele no palco ... Só ele conseguiu fazer isso comigo"

Emicida:

"Gil Scott "HERO" siga em paz mestre... Obrigado. R.I.P"

DJ Zegon:

"Gil Scott Heron"The Revolution Will Not Be Televised" http://bit.ly/5hQjNK godfather of hip hop ..."

Wes Anderson é diretor de alguns de meus filmes favoritos.

Busquei no youtube e fiz uma seleção de cenas de três filmes dele onde a música faz um papel tão importante quanto os atores ou a fotografia: Os Excêntricos Tenenbaums, Rushmore e A Vida Marinha com Steve Zissou.






As músicas são:

Nico - "These Days"

Paul Simon - "Me and Julio Down by the Schoolyard"

Elliott Smith - "Needle In The Hay"

The Ramones - "Judy Is A Punk"

The Rolling Stones - "She Smiled Sweetly" / "Ruby Tuesday"

The Who - "A Quick One While He's Away"

Creation - "Making Time"

The Rolling Stones - "I Am Waiting"

The Kinks - "Nothin' In The World Can Stop Me Worryin' 'Bout That Girl"

The Faces - "Ooh La La"

The Stooges - "Search and Destroy"

Sigur Ros - "Staralfur"

Devo - "Gut Feeling"



(sim, nem acho tão ruim, mas deixei o Seu Jorge tocando David Bowie de fora, hehe)

Ok, todos os festivais americanos e europeus (e japoneses) com suas quase-centena de atrações me fazem babar. Mas esse Bonnaroo tava no blog do Rodrigo James e fui parar para conferir algumas das peças que iam passar ali pelo Tennessee em junho e... pelamordedeus.


Alguns nomes que me interessaram tocam em vários festivais, como por exemplo:

The Black Keys
The Strokes
The Decemberists
Girl Talk
Primus
NOFX
Gogol Bordello
Beirut
Big Boi
Henry Rollins
The Walkmen
!!!
Matt & Kim

Além de coisas que eu teria curiosidade em assistir e/ou conhecer, como:

Widespread Panic
Arcade Fire
Robert Plant & Band of Joy
Mumford & Sons
Iron & Wine
Florence + the Machine
Explosions in the Sky
Gregg Allman
Cold War Kids
Devotchka
Sleigh Bells
Portugal. The Man
Neon Trees
Best Coast
The Drums
Wavves
Etc, etc, e etc!!



Mas o que me faz babar pelo Bonnaroo foi ver esses aí no meio dessa multidão:


Béla Fleck & the Flecktones (the original line-up)
(pra gostar ou odiar, veja aqui - o "pirata" toca isso aqui!)

Bootsy Collins & the Funk University
(vai ser aula ou show? Não importa, tem Bootsy Collins!)

Global Gypsy Punk Revue curated by Eugene Hütz
(menor idéia do que vai acontecer. Provavelmente uma jam entre várias bandas do festival com influências mais balcânicas junto com o Gogol Bordello do Eugene Hütz. Provavelmente imperdível)


E, principalmente:


Dr. John with Original Meters and Allen Toussaint Performing Desitively Bonnaroo

Vou dizer nada. Baixa o disco se tiver curiosidade e fique sonhando junto comigo de ver isso ao vivo.




Pois é, mas isso não é tudo! Ainda toca no Festival...






Buffalo Springfield!!! Neil Young, Stephen Stills e gang!



A Spin tem uma seleção de artistas que eles consideram imperdíveis, clique aqui se quiser saber.


A escalação completa está aqui.

Será que vai rolar legal esse Festival Santa Música? Como está escrito no título, acontece dia 19 de junho em Santa Teresa, com várias bandas tocando nas ruas do bairro. A programação e os horários ainda não foram definidos, mas a página com o circuito de onde tirei esse mapa aí em cima me agrada, já que muitos desses lugares fizeram e fazem parte da minha vida.



Algumas das apresentações confirmadas até agora, via Facebook: Farofa Carioca, Tipo Uísque, Maracutaia, Forró de Ponta, Café Irlanda, Rockz, Mulheres de Chico, Beach Combers, Jefferson Gonçalves, DJ ZOD, Orquestra Voadora, Gabriel Muzak, Lá e Cá, Vixe, DJ Lencinho, El Efecto, Julieta Brandão, Songoro Cosongo, Moda de Viola e DJ Tataogan (destaques por minha conta).



Abaixo, um ou outro copia-cola para situar qual é da parada. Bandas e artistas, atentem para o final, já que as inscrições podem ser feitas até o fim de maio.

Uma festa popular, gratuita, aberta a quem quiser participar. Todos os estilos sonoros em alegre convivência. A celebração da música entre pessoas de todas as idades e origens sociais.

Espelhado no dia da música na França, que se prepara para a 30ª edição em 2011, o Festival Santa Música foi criado por um coletivo de artistas, para realizar uma festa musical de rua, democrática e rica em diversidade.

Santa Teresa foi escolhido por ser um ambiente de efervescência cultural, consagrado formador de opinião, de reconhecidas posições políticas e coletivas. “Santa” – um bairro de casarões e construções ecléticas, inspirados na arquitetura francesa do século XIX – é o local mais tradicional para as artes no Rio de Janeiro, onde residem e circulam muitos intelectuais, acadêmicos e artistas.

Uma das atrações mais charmosas de Santa Teresa são os velhos bondes do século passado: patrimônio histórico do Brasil e únicos veículos do tipo que ainda circulam no país. Na linha desses bondes estão os 12 Espaços Musicais do Festival Santa Música.

O Santa Música conta com a chancela do Internacional Fête de la Musique que congrega mais de 430 cidades em todo o mundo, numa grande rede mundial em favor da música.

Circuito Oficial:
Ao longo dos eixos da linha dos bondes de Santa Teresa, 12 espaços musicais trarão 100 diferentes bandas cariocas em apresentações acústicas, semi-acústicas e amplificadas. Em todos os espaços, cada apresentação terá entre 40 e 50 minutos e as trocas de cena duram entre 15 e 20 minutos.

O Festival Santa Música é uma celebração à música. Por isso, não há premiação, nem cachê para os participantes. No entanto, os músicos da programação oficial receberão toda a estrutura necessária ao show.

Circuito Feito por Todos:
Qualquer músico, de qualquer lugar do Rio de Janeiro, pode inscrever sua banda ou seu show. Moradores e comerciantes de Santa Teresa também podem criar seus próprios Espaços Musicais e preenchê-los com a programação que quiserem. Dentro das casas ou em locais comerciais. Em janelas, varandas, quintais, garagens, calçadas… Pois o alvará de licença está garantido nesse dia!

Aproveite e faça aqui a sua inscrição.

9 anos depois do último show da banda:




Mais informações (se você souber ler em inglês) e o setlist, leia aqui.

Clichezinho de todo blog e site que fala sobre esse tipo de assunto: será que eles vêm pro Planeta Terra 2011?

Criolo - "Subirusdoistiozin"


Ainda não baixou o disco dele? Clica aqui para ouvir principalmente essa, "Bogotá", "Grajauex" e "Sucrilhos".

Bob Dylan tocando a versão mais alucinante de "Maggie's Farm" no festival folk de Newport em 1965, no exato momento onde ele se transformou em lenda. Feliz 70 anos, Robertinho!





No vídeo está escrito Mike Bloomfield porque o que esse cara faz com a guitarra (em 1965!!) não é brincadeira não.

Tipo de coisa que um mundo globalizado explica: cantor do Malawi gravando com duo de eletrônica inglês. Assim funciona o Very Best, formado por Esau Mwamwaya e o duo Radioclit. Eles lançaram um álbum e duas mixtapes, a última saiu semana passada. 'Super Mom' põe a Africa com a música de Cee-Lo Green, LCD Soundsystem, Kanye West e Kate Bush. Não é nada fora de proporções normais pelos remixes, mas a visita ao inusitado dá um corpo diferente para canções que já moravam na cabeça. O dialeto chichewa é incrivelmente musical, você até esquece que não entende uma palavra. O download é liberado no site dos caras.

Um tanto de show inútil, alguns poucos interessantes. É triste perceber que o formato do evento só tende a piorar, mas vá lá, tem boas opções de shows no Arpoador. Sacaí:

Sexta - 20 de maio

Circo Arpoador:
14:00 Oficina de Acrobacia Solo
16:00 Fino Coletivo
17:15 Orquestra Voadora
18:30 Orquestra Imperial
20:00 A Cor do Som
21:30 Biquini Cavadão

Quinta da Boa Vista:
18:30 Nem Te Conto
20:15 Jorge e Mateus
22:00 Bangalafumenga
23:45 Bom Gosto

Bangu:
18:00 Luka
19:30 Pique Novo
21:15 Paralamas do Sucesso
23:00 Charlie Brown Jr
00:45 Dudu Nobre

Sábado - 21 de maio

Circo Arpoador:
14:00 Oficina de Acrobacia Solo
15:00 Oficina de Danças Populares
16:00 Léo Jaime
17:30 Luiz Carlinhos
18:30 Arnaldo Antunes
20:10 Céu
21:40 Inimigos do Rei

Quinta da Boa Vista:
16:00 Galocantô
17:00 Calçadão Carioca
18:00 DJ Pretinha
19:15 Farofa Carioca
20:45 Velha Guarda da Portela
22:15 Fernanda Abreu
23:45 Fresno

Bangu:
17:00 Dicró
18:45 AfroReggae
20:30 Melanina Carioca
22:15 Scracho
0:15 NX Zero

Domingo - 22 de maio

Circo Arpoador:
13:00 Oficina de Acrobacia Solo
14:00 Oficina de Capoeira
15:00 DJ Mam
15:50 Os Outros
17:00 Baia
18:15 Nicolas Krassik
19:30 Blitz
21:00 Jorge Vercilo

Quinta da Boa Vista:
13:00 Banda Marcial dos Fuzileiros Navais
14:00 Bateria Mirim da Portela
15:30 Simpatia é Quase Amor
20:00 Luan Santana

Bangu:
17:00 Disfarce
18:45 Buchecha
20:30 Preta Gil
22:15 Latino
0:15 Belo
22:15 Latino
0:15 Belo

* Edit: O show em Bangu será na Praça das Juras

Sensacional. Clipe tardio de uma das melhores músicas de 2006, do álbum "Futurismo" - um clássico da década passada.

Continuamos com a série de encontros musicais, dessa vez deixando o encontro de gerações entre Rancid e Iggy Pop e mostrando Iggy com seu contemporâneo e parceiro (em vários sentidos? hehe) David Bowie.




"Fun Time"





E aqui, mandando "Sister Midnight".
http://www.youtube.com/watch?v=YdciK2Axc4A

Foals me impressionou bastante com seu primeiro disco, Antidotes, e principalmente com o show animalesco que fizeram no Planeta Terra de 2008. Já no segundo disco, Total Life Forever, hum...

O show também parece que deu uma diminuída no ritmo, mas ainda conseguem grandes momentos explosivos, em especial nas músicas do primeiro disco. Isso pode ser visto nessa apresentação abaixo no Paléo Festival, na Suíça, que aconteceu ano passado.









Ou clique aqui.

Andei colocando no meu facebook vídeos de algumas mulheres que admiro e fazem rock'n'roll, muitas vezes indo além das limitações que a palavra rock às vezes gera. Ou a Bjork no vídeo abaixo não faz muito rock'n'roll?? Como nem todo mundo tem acesso ao meu feice, coloco essa linda sequência aí embaixo.



Kim Deal (The Breeders) - "Iris"





PJ Harvey - "Kamikaze"





Kim Gordon (Sonic Youth) - "100%", "Kool Thing"





That Dog. - "Never Say Never"





Kathleen Hanna - "Hot Topic"





Bjork - "Declare Independence"





Patti Smith - "Horses", "Hey Joe"





Cat Power - "He War"





Karina Buhr - "Esperança Cansa"




Homenagem a todas as mulheres, sejam elas mães ou filhas ou "somente" mulheres.

Em fevereiro eu comecei uma série sobre vídeos de artistas e bandas tocando juntos, algo que, vá lá, não é tão difícil de achar na internet, mas eu estava querendo buscar coisas que eu sentisse que fossem especiais e justamente não fossem tão fáceis assim de serem encontradas. Ou fossem fáceis, mas você aí não pensou em procurá-las. Sei lá.


Primeiro veio o Lemmy do Motorhead em parceria com os Ramones.


http://www.lacumbuca.com/2011/02/tudujuntu-01-ramones-e-lemmy-motorhead.html




Depois foi a vez dos Ramones se juntarem ao Rancid para mandar um som.


http://www.lacumbuca.com/2011/02/tudujuntu-02-ramones-e-rancid.html



Então a bola agora está com o Rancid, que se junta dessa vez a Iggy Pop de forma bem despojada nesse vídeo tocando "No Fun", clássico dos Stooges.

Bidê ou Balde - Adeus, Segunda-Feira Triste


01. VVA Decomposto (ou, Tudo Funcionando Meio Jackson Five)
02. Me Deixa Desafinar
03. Tudo É Preza!
04. Madonna
05. (Não Existe Lugar) Mais Longe Que O Japão


[site]
[download] (no fim do post)





Apanhador Só - Acústico-Sucateiro


01. Jesus, O Padeiro e O Coveiro
02. Na Ponta dos Pés
03. Maria Augusta
04. Nescafé
05. Bem-me-leve
06. Prédio
07. Um Rei e O Zé
08. Balão-de-vira-mundo
09. Peixeiro


[site]
[download]
(dica da Raquel)





Seu Chico - Tem Mais Samba


01. Samba e Amor
02. Caçada / Não Sonho Mais
03. Partido Alto
04. Tem Mais Samba
05. Roda Viva
06. Pelas Tabelas
07. Quem Te Viu, Quem Te Vê / Paranoid Android
08. Essa Moça Tá Diferente / Ela Desatinou / Dura na Queda
09. Samba do Grande Amor / Quem me Deu Foi Lia
10. Pedro Pedreiro / Samba da Benção
11. A volta do Malandro
12. Brejo da Cruz / Morena de Angola
13. La valse D'Amelie / João e Maria
14. Tanto Mar / Flor da Idade
15. Geni e o Zepelim
16. Não Existe Pecado ao Sul do Equador
17. Jorge Maravilha


[site]
[download]

Ontem eu parei um caminhão com a mão ouvindo essa música.




The Dead Weather - "Blue Blood Blues"



Jack White já deveria ser canonizado pelo riff inesquecível de "Seven Nation Army", transpondo barreiras e estilos musicais em pleno século XXI com um... riff. Apenas sete notas. Muito mais do que pelos discos irregulares (embora bons, em especial Get Behind Me Satan) do White Stripes.



Mas além disso há a influência que ele tem exercido provavelmente para milhares de músicos pelo mundo todo. Com o grupo The Dead Weather, seu terceiro projeto "oficial" até então (o outro é o Raconteurs, você deve saber), onde o ex-parceiro de Meg White assume a bateria, com dois discos lançados em um ano, ele faz algo tão importante quanto "Seven Nation Army".



Acredito que esse projeto ajudou a inspirar e elevar em potência uma de suas integrantes para que quando ela voltasse para sua banda de origem fosse capaz de dar um gigantesco salto de qualidade e criasse o até agora melhor disco de 2011 para mim, em um ano repleto de discos beirando a perfeição.



Estou falando de The Kills, com Blood Pressure, uma cacetada suja e sensual, cheia de referências e melodias viciantes. Mas falo mais sobre o disco num post futuro. Enquanto isso, discorde ou concorde comigo, vai ouvindo essa preciosidade.

Branquitude negra. Se raça é um conceito de ideologia, não de cor, encontrar contrastes de preto em branco virou uma rotina saudável na música pop. Jamie Lidell, atração do Circo Voador nessa sexta é um voluntário do (aparente) paradoxo. Branquinho e munido de boas referências na soul music negra, Jamie faz uma contextualização fundamental do ritmo aos novos compassos do tempo.

Inglês e mais do que sobre a guarda da família real, nasceu com um requisito fundamental no currículo dos astros de black music: a voz. A sua vontade, soa como um cantor soberano perante ao grupo de músicos, ou realiza anamorfias na voz e, sem ruídos, no beatbox cria uma banda inteira no gogó.

Em seu último álbum, Compass [Warp, 2010], reserva arranjos com referências à black music setentista sem pudor de se pintar com vertentes mais agressivas da música eletrônica. Com uma ou outra entrada no sintetizador, provoca a familiaridade de tons e levadas Motown; e com igual facilidade, distorce mais os graves e aumenta a batida para jogar tudo numa verve mais eletrônica.

O show chega via Queremos. Ingressos custam 50 reais no esquema da meia entrada, doações ou lista amiga - só paga inteira quem der mole. O Circo Voador fica na Lapa, em frente aos Arcos. Chega junto que a vibe é boa.


Jamie Lidell - Enough's Enough

Criolo - Nó Na Orelha


01. Bogotá
02. Subirusdoistiozin
03. Não Existe Amor em SP
04. Mariô
05. Freguês da Meia Noite
06. Grajauex
07. Samba Sambei
08. Sucrilhos
09. Lion Man
10. Linha de Frente


[site]
[download]





Mukeka di Rato - Atletas de Fristo


01. Atletas De Fristo
02. Segredo de Túmulo
03. Festa Jovem
04. Pedra
05. Silhueta
06. Croca
07. Lua-Cheia
08. Pagando o Pato
09. Marcapasso
10. Face Oculta do Inimigo
11. Orgia De Vermes
12. Gaiola


[site]
[download]
Outra opção




Los Porongas - O Segundo Depois do Silêncio


01. Fortaleza
02. Cada Segundo
03. Bem Longe
04. Dois Lados
05. Sangue Novo
06. Mais Difícil
07. O Lago
08. Silêncio
09. A Verdade
10. Desordem (Time Out)
11. A Dois
12. Longo Passeio


[site]
[download]

Violins - Direito de Ser Nada


01. É como Está
02. Rumo de Tudo
03. Forasteiros
04. Medo de Dar Certo
05. Nossos Embrulhos
06. Do Combate
07. O Grande Esforço
08. Mata a Farra
09. Nenhum Caminho
10. Nani

[site]
[download]
Para comprar online, clique em download - R$10





Rubinho Troll - Stinkin Like a Brazilian


01. Alma Turbinada
02. Peçonhas Ocultas
03. Fique Comigo Nesse Natal
04. Gênio de 3 Corações
05. Linda
06. Você Só Quer Tocar O Seu Violão
07. Repelente
08. Hoje Eu Me Vi Por Dentro (Endoscopia)
09. 5 Cordas
10. Ande No Chão
11. Minha Vida É Uma Bosta
12. Talvez Nesse Verão A Vida Vá Mudar
13. Ah!quele Dinheirinho...
14. Fingido
15. Ben & Janna


[site]
[download]





Adriana Calcanhotto - 0 Micróbio do Samba


01. Eu Vivo A Sorrir
02. Aquele Plano Para Me Esquecer
03. Pode Se Remoer
04. Mais Perfumado
05. Beijo Sem
06. Já Reparô?
07. Vai Saber?
08. Vem Ver
09. Tão Chic
10. Deixa, Gueixa
11. Você Disse Não Lembrar
12. Tá Na Minha Hora


[site]
[download]

Finalmente o grande Pedro Montenegro, profissão: amigo, está se dedicando a um blog, deixando ali suas preciosas dicas e descobertas musicais, sem muito papo, porque um link dele já diz coisa pra caramba.


Radio D'Jaba, nomeado assim em homenagem ao refrão de um grande clássico do Acabou La Tequila, vai de Nara Leão e Erasmo Carlos (conforme o vídeo acima) a Kid Creole & The Coconuts numa boa.


Façam um favor a suas vidas e favoritem
http://radiodjaba.wordpress.com

Já tem muito disco nacional bom sendo lançado, mas vamos com calma. Mais três exemplos do nível em que estamos...




Matanza - Odiosa Natureza Humana


01. Remédios Demais
02. Em Respeito Ao Vício
03. Ela Não Me Perdoou
04. Escárnio
05. Tudo Errado
06. Saco Cheio E Mau-Humor
07. Odiosa Natureza Humana
08. Carvão, Enxofre E Salitre
09. Amigo Nenhum
10. Conforme Disseram As Vozes
11. Melhor Sem Você
12. A Menor Paciência
13. O Bebum Acabado


[site]
[download]





Domenico - Cine Privê


01. Cine Privê
02. Os Pinguinhos
03. 5 Sentidos
04. Receita
05. Pedra e Areia
06. Fortaleza
07. Su Di Te
08. Sua Beleza
09. Zona Portuária
10. Hugo Carvana


[site]
[download]





Marcelo Camelo - Toque Dela


1. A Noite
2. ô ô
3. Tudo Que Você Quiser
4. Acostumar
5. Três Dias
6. Pra Te Acalmar
7. Vermelho
8. Pretinha
9. Despedida
10. Meu Amor é Teu


[site]
[download]

Black Alien, "Caminhos do Destino" (2004)





Nina Simone, "Take Care Of Business" (1965)





Jack Nicholson, O Iluminado (1980)



Três grandes nomes juntos através de samples e referências.

Nesse final de semana acontece em São Paulo a Virada Cultural. Desde 2008 que comentamos sobre essa extravagância musical e você deve encontrar em algum lugar minhas explicações sobre o porquê de eu me empolgar tanto com esse evento clicando aqui. Na minha lista comentada de 25 shows nacionais de 2010 vários foram presenciados na Virada e você pode conferi-los aqui.


Este ano vários nomes imperdíveis para quem estiver por lá, de Mad Professor a Paulinho da Viola, passando por Misfits, Di Melo e a maratona com todos os discos dos Beatles tocados ao vivo na íntegra! Abaixo a lista retirada do site da Virada (ao que consta a Plebe Rude vai tocar meio-dia, confirmem horários e atrações no site mesmo), com o que eu considero destaque. Mas acredite em alguns nomes aí que você não conheça, dê uma procurada no youtube e se surpreenda, como eu fiz com o Ronnie Cuber, um grande nome do sax barítono.



Palco São João
19h00 Armando Manzanero (México)
21h00 Chicha Libre (EUA)
23h00 Skatalites (Jamaica)
01h00 Love Trio + U-Roy (EUA–Jamaica)
03h00 Macaco (Espanha)
05h00 Marcelo Yuka
07h00 Dj Dolores y Orquestra Santa Massa
09h00 Yusa (Cuba)
11h00 Sossega Leão
13h00 Ska Cubano (Cuba)
15h00 Mad Professor (Jamaica) + Marty Dread
17h00 Steel Pulse (Inglaterra)

Palco República
18h00 Festa 011 – KL Jay, Edi Rock e Don Pixote
20h00 Taylor McFerrin (EUA) e BNegão
22h00 Fred Wesley and the New JBs (EUA)
00h00 Toni Tornado e Dom Salvador + Abolição
02h00 Dumpstaphunk (EUA)
04h00 Di Melo
06h00 Instrumental Explosion – Incendiary Funk and R&B Instrumentals 1966–1973
08h00 Monarco
10h00 Riachão
12h00 Paulo Miklos e Quinteto em Branco e Preto: Noel
14h00 Leandro Lehart (Maior Bateria do Mundo)
16h00 Mart’nália
18h00 Paulinho da Viola e Orquestra de Cordas de Curitiba

Palco Júlio Prestes
18h00 Rita Lee
20h00 Edgar Winter (EUA)
22h00 Irmandade do Blues & Larry Mccray (EUA)
00h00 Voodoo Zombies (Chile)
01h30 Conjuração Satânica – Zé do Caixão
02h00 The Misfits (EUA)
04h00 Minikiss (EUA)
06h00 Texas Hippie Coalition (EUA)
08h00 P.O.D. (EUA)
10h00 Tihuana
12h00 Charlie Brown Jr
14h00 Plebe Rude
16h00 Blitz
18h00 RPM

Palco Arouche
19h00 Fernando Mendes
21h00 Elymar Santos
23h00 Ritchie
01h00 Marina Lima
03h00 Bamdamel
05h00 Vinny
07h00 Big Time Orchestra
09h00 Zéu Brito
11h00 A Cor do Som
13h00 Os Incríveis
15h00 Los Straitjackets (EUA)
17h00 Erasmo Carlos

Palco XV de Novembro
18h00 Tiê
20h00 Thaís Gulin
22h00 Lucinha Turnbull
00h00 Cibelle e Cidadão Instigado
02h00 Denise Assunção
04h00 Martin e Eduardo
06h00 Sabonetes
08h00 Lu Horta
10h00 Brasileirinhos – Paulo Bira
14h00 Maria Alcina e Edy Star
16h00 Daniel Gonzaga
18h00 Jorge Mautner

Bulevar São João
Maratona: a banda Beatles 4ever toca todos os discos na sequência
18h00 Please, Please Me – 1963
19h30 With the Beatles- 1963
21h00 A Hard Days Night – 1964
22h30 Beatles For Sale – 1964
00h00 Help! – 1965
01h30 Rubber Soul – 1965
03h00 Revolver – 1966
04h30 Sgt. Pepper’S Lonely Hearts Club Band – 1967
06h00 Magical Mistery Tour – 1967
07h30 Yellow Submarine – 1967
09h00 White Album Vol. 1 – 1968
10h30 White Album Vol. 2 – 1968
12h00 Let It Be – 1969
13h30 Abbey Road – 1970
15h00 Past Masters Vol.1
16h30 Past Masters Vol.2 – 1988

Palco Líbero Badaró
19h00 Chico Pinheiro
21h00 Ronnie Cuber (EUA) e Hammond Grooves
23h00 Brian Auger’s Oblivion Express (Inglaterra) (veja os vídeos linkados por Mauricio Valladares sobre esse cara)
01h00 Eumir Deodato
03h00 Freegideira e Benjamin Taubkin
05h00 Brown Bird (EUA)
07h00 Coolbrazz
09h00 Boris Savoldelli Voice Orchestra (Itália)
11h00 Jashgawronsky Brothers (Armênia-Itália)
13h00 Rumpilezz
15h00 Tohpati Ethnomission (Indonésia)
17h00 Soft Machine Legacy (Inglaterra)


Piano na Praça
18h00 Laercio de Freitas (Johnny Alf)
20h00 Carlos Roberto de Oliveira (Pixinguinha)
22h00 Silvia Molan (Villa Lobos)
00h00 Anete Ruyz (Tom Jobim)
02h00 Caio Muniz (Dorival Caymmi)
04h00 André Youssef (Ray Charles)
06h00 Mauro Cannalonga (George Gershwin)
08h00 Paulo Francisco (Chopin)
10h00 Adylson Godoy (Baden Powell)
12h00 Ogair Junior (Noel Rosa)
14h00 Julia Tygel (Cartola)
16h00 Luiz de Simone (Liszt 200 Anos)
18h00 Lucila Novaes (Ari Barroso)

Palco Cásper Líbero
18h00 Swamp
19h00 Don Kings
20h00 Winter
21h00 Last Post
22h00 Plazma
23h00 Atlanta
00h00 DVCO
01h00 Copa 13
02h00 Supercombo
03h00 2Ois
04h00 Project 46
05h00 Atm
06h00 Monocoma
07h00 Moh
08h00 MarceloMira
09h00 Stenio Moura
10h00 The Cleaners
11h00 Stereo Mars
12h00 China Roadie
13h00 The Kalts
14h00 Lestics
15h00 Apolonios
16h00 Bailen Putos
17h00 Daniel Belleza e os Coraçoes em Fúria
18h00 Landau

Opção para quem não vai no National hoje, ou tem o sábado livre. Se liga:

“É do barulho, uma homenagem a Assis Valente”

Com uma super banda formada por Moreno Veloso (violão, percussão e voz), Rubinho Jacobina (violão e voz),Nelson Jacobina (violão) Pedro Sá (baixo e voz ) e Domenico Lancellotti (bateria e voz)

Participações especiais: Diana Dasha e Marcos Sacramento (dia 08) e Nina Becker e Jorge Mautner (dia 09)

Datas: dias 08 e 09 de abril (sexta e sábado)

Local: Teatro de Arena do Espaço Sesc (Rua Domingos Ferreira 160 – Copacabana – tel: (21) 2548 1088

Horário: 21h
Ingressos: R$ 4,00 para comerciários, R$ 8,00 para jovens de até 21 anos, estudantes, classe artística e maiores de 60 anos e R$ 16,00 para os demais.

Capacidade: 242 pessoas

Classificação etária: Livre

www.sescrio.org.br

Algumas das músicas que o The National deve tocar no Circo Voador, tomando como base os setlists dos shows em Buenos Aires no dias três e quatro de abril.




Anyone's Ghost


Bloodbuzz Ohio


Slow Show


Squalor Victoria


Afraid Of Everyone


Sorrow


Apartment Story


England


Fake Empire


Mr. November


Terrible Love


Vanderlyle Crybaby Geeks




Uma curiosidade boa: os ingressos de meia-entrada para o show estão a 70 reais, o mesmo preço de três anos atrás, quando a banda tocou no Tim Festival. Ok, você pode dizer que em 2008 tinha também o MGMT na mesma noite/palco. Bom, eu acho que o MGMT desvaloriza uma noite, e não o contrário...



The National
Sexta, dia 08 de Abril 2011
Preço: 70 reais meia
Mais informações: sites do Circo Voador e Queremos

Vai ignorar São Paulo nesse final de semana? Você vai perder o Arthur Verocai regendo sua orquestra e o U2. Receio não ter outra oportunidade de ver o Verocai interpretar o seu disco clássico de 72, mas ficar de luto não é preciso. Tem programação especial no Circo Voador para compensar. O Circo Voador recebe nesse sábado Marcelo Jeneci, Karina Buhr e Arnaldo Antunes.

Escalação especialíssima, chance de conferir ao vivo algumas das melhores canções paridas em 2010. Jeneci e Karina tiveram duas estréias brilhantes no ano que passou. Da parte de Jeneci, belas letras e esmero em compor melodias populares com ascendente em Roberto Carlos, admiração pela turma de Guilherme Arantes e uma aspiração infinita de querer ser grande sem perder a elegância. "Feito Pra Acabar", disco de Marcelo Jeneci, foi o melhor álbum de 2010 e aos poucos começa a tocar nas rádios cariocas, podendo assim ser a maior descoberta de 2011 para muita gente também.

Natural da Bahia e radicada no Recife, Karina Buhr deu um tempo na Comadre Fulosinha e arriscou uma mentira gostosa. Seu álbum, "Eu Menti Pra Você", tem um clima irresistível da preguiça, convida logo na primeira música a "ficar a tarde toda estourando plástico bolha", e do refrão desesperado "dorme logo antes que você morra" sobre duas crianças árabes vivendo em meio a guerra. Inesperado? Mora aí a dinâmica de Karina, que ainda conta com pérolas como a letra de "O Pé" - "a gente pula contra a vontade do chão", bem destacada pelo próprio Jeneci numa entrevista à MPB FM. No palco ela também gosta de surpreender, só vendo.

Arnaldo é uma das mentes criativas mais ativas do país. Você pode não gostar das poesias dele, mas na música é obrigação prestar atenção. Além dos supracitados Marcelo Jeneci e Karina Buhr, Arnaldo anda com Edgard Scandurra, Curumin e Fernando Catatau. Amizades que deixam seus recados na turnê "Ao Vivo Lá Em Casa". Seu último disco de estúdio, "Iê Iê Iê", foi produzido por Catatau com fortes fisgadas do brega pop reverênciado pelo Cidadão Instigado. No balaio, entram versões de Jovem Guarda e Adoniran Barbosa.


É mais ou menos assim:

Marcelo Jeneci, Karina Buhr e Arnaldo Antunes
Sábado, 09/04 | 22h - abertura dos portões
R$25,00 (meia)
Circo Voador

Precisa falar mais? Chora aí.

Dica da Andressa.

Mais uma do projeto Viva Voz, no Oi Futuro. Todas as atrações imperdíveis. Se liga aê:

Lurdez da Luz - Dias 8, 9 e 10
A cantora paulista embarca no primeiro voo solo, com um EP homônimo. O disco explora com talento as nuances da condição feminina em muitas das suas várias possibilidades.

Wado - Dias 15, 16 e 17
O artista alagoano completa dez anos de estrada apresentando na íntegra, o repertório de seu primeiro disco, “O Manifesto da Arte Periférica” (2001) e as músicas mais significativas de sua carreira.

Leo Cavalcanti - Dias 22, 23 e 24
Leo Cavalcanti traz em seu primeiro cd “Religar” um som pop com influências da canção brasileira, das standart norte-americanas, do flamenco espanhol e das músicas tradicionais árabe e hindu.

Tulipa Ruiz - Dias 29, 30 e 1º
Dona de uma voz afinadíssima e de timbre inconfundível, Tulipa surpreende como melodista e suas letras equilibram experiências pessoais com personagens fictícios e observações da natureza. Suas canções têm uma leveza pop cativante.

Sexta e sábado às 21h, domingo, 20h. Ingresso R$ 7,50 (meia). A venda começa na terça feira que precede o show, compre com antecedência para evitar estresse.

Por falar nele...






















As fotos são da turnê que ele fez ano passado e estão nesse endereço. Infelizmente no site oficial ainda não há notícia sobre uma nova turnê.

Eu conheci o Leonard Cohen graças a um filme chamado Pump Up The Volume (que não sei se tinha esse título Um Som Diferente) que vi há muitos anos atrás, acho que no Telecine, onde o Christian Slater faz o papel de um estudante que é DJ de sua própria estação de rádio pirata. Além de anonimamente inspirar seus colegas com discursos inflamados, ele tocava umas músicas muito boas, entre elas "Everybody Knows", de Leonard Cohen.



Pode ser que eu já tivesse ouvido suas músicas em vários momentos antes, mas foi a partir desse filme que eu corri atrás de saber quem era esse cara de voz grave cantando essa música extraordinária.

E finalmente uma música nova do Domenico Lancelotti. "Cine Privê", seu primeiro disco solo, deve sair ainda no primeiro semestre de 2011 pela Coqueiro Verde. Já rolou um show de pré-lançamento no Solar de Botafogo, e outro no mesmo lugar está marcado para o dia 5 de abril. A música que dá nome ao disco foi postada ontem no Facebook, escute no player abaixo:

Mais um copia+cola, porque amigo, não tenho muito o que dizer se o Emicida e o Macaco Bong vão mandar um som juntos.

Em sua 5ª edição no Rio, o Circo Voador vai abrigar, no dia 24 de março (5ª feira), o som de artistas e bandas de vários estilos, como o Emicida, primeiro rapper brasileiro a participar do Festival Coachella (USA) e já confirmado para o Rock in Rio 2011, que apresenta o show do seu último disco, Emicidio. O cantor ainda faz uma participação especial no show do Macaco Bong, trio instrumental cuiabano, que em 2009 teve seu CD “Artista Igual a Pedreiro” eleito o melhor álbum do ano pela edição brasileira da revista Rolling Stone.

Muito solicitada por fãs nas redes sociais do coletivo, a banda Vivendo do Ócio, vencedora da “Aposta MTV” no VMB de 2010, do GAS Sound em 2008, traz da Bahia seu som que mistura os elementos do novo rock britânico com as origens garageiras baianas. Outra campeã de pedidos do público, a banda paulista Holger, que acaba de voltar do Festival South by Sothwest no Texas (USA), marca presença no Grito Rock com suas guitarras de atmosfera indie e ritmos africanos.

Lançando o clipe da música “A Cidade Pega Fogo”, a niteroiense Tereza possui influências fortes do rock clássico, britpop, punk rock e indie rock. Em 2009, foi a grande vencedora do Festival Universitário da MTV. No ano seguinte, foi eleita a Aposta MTV no concurso “Novos Nomes”. Abrindo a noite, a carioca Medulla, que já passou pelo Abril Pro Rock, volta ao palco do Circo Voador, onde começou sua trajetória.

A edição de Niterói, que acontece no Centro Cultural Abrigo de Bondes, no dia 25 de março (6ª feira), tem cinco bandas no line up: a paulista Holger, a carioca Tipo Uísque lançando seu EP “Afague”, distribuído pela Slap (selo de novos artistas da Som Livre), e a fluminense Colombia Coffee, segunda colocada no Festival Megazine, do Jornal O Globo e aposta do selo Vigilante, da Deckdisc. O evento também recebe duas bandas nascidas em Niterói:The Fraktal, que alia o peso dos instrumentos analógicos com melodias calmas e dançantes de sintetizadores e teclados, e Kapitu, com seu rock oitentista. O evento em Niterói não terá cobrança de ingressos, mas o publico deverá levar 1Kg de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão destinados às famílias atingidas nas últimas enchentes da Região Serrana.

Até rimou!




Copiando e colando daqui, para evitar a fadiga.

Dia 20 de março,
no Teatro Odisséia (Lapa), a partir das 18h,
os sebos Baratos e Berinjela montam um feirinha de livros, LPs e CDs no segundo andar da casa noturna da Lapa, e convidam para os SHOWS DAS BANDAS
.
COBRA KING
… garageira com surtos de folk vil
OS AZUIS
… rock´n´roll & jovem guarda revisitados com a demência e a genialidade típica dos garotos de 20 anos
ZUMBI DO MATO
… o lendário combo progressivo-punk-vanguardista-mininalista-alucinado-antropofágico


Em 2011 o SEBO BARATOS DA RIBEIRO completa 10 anos, e o SEBO BERINJELA completa 17 anos, de suada militância para que IDÉIAS LITERÁRIAS, MUSICAIS, CINEMATOGRÁFICAS & ARTÍSTICAS EM GERAL GANHEM FORMA & REPERCUSSÃO.
.
ACESSE A PÁGINA DA FESTA NO PORTAL “LISTA AMIGA” para mais detalhes, e para garantir seu ingresso mais barato:
.
http://listaamiga.com/berinjeladabarato
.
MAS PARA SE DAR BEM MESMO, COMPRE SEU INGRESSO ANTECIPADO POR 5 REAIS exclusivamente nas livrarias:
.
Livraria Berinjela - Av Rio Branco, 185 - loja 10- Centro - Tel: (21) 2532-3646
Livraria Baratos da Ribeiro - Rua Barata Ribeiro, 354 - loja D - Copacabana - Tel: 0800 701 7326 ou (21) 2253 8634

Na verdade 6 vídeos, dois de cada uma dessas figuras comentadas o tempo todo aqui no La Cumbuca.


Marcelo Jeneci
http://www.musicadebolso.com.br/_v2/volume.php?numero=153







Tulipa Ruiz
http://www.musicadebolso.com.br/_v2/volume.php?numero=146







Letuce
http://www.musicadebolso.com.br/_v2/volume.php?numero=142

... eu iria em um chamado Hop Farm Music Festival.


Ele acontece na Inglaterra nos dias 01 e 02 de julho. Esta é a quarta edição do festival que promete uma volta ao esquema básico de um festival, sem patrocinadores entupindo o lugar com propaganda, sem VIPs (alô, SWU!), só pagar o ingresso e ouvir música. Ok, tô só enrolando antes de mostrar quais são as principais atrações da parada...





1º DE JULHO

EAGLES
BRYAN FERRY
BRANDON FLOWERS
DEATH CAB FOR CUTIE
10cc
THE HUMAN LEAGUE
OCEAN COLOUR SCENE
THE WALKMEN


2 DE JULHO

MORRISSEY
LOU REED
IGGY & THE STOOGES
PATTI SMITH
NOISETTES
GANG OF FOUR


Em um mesmo dia assistir Gang of Four, Patti Smith, Stooges, Lou Reed e Morrissey?! Não consegui ver outro festival no mundo este ano que fizesse uma escalação tão perfeita quanto esta.


Em 2010, eles trouxeram como principais atrações Van Morrison, Blondie, Los Lobos, Bob Dylan e Ray Davies (Kinks)! Dá para perceber que eles priorizam o passado, mas também teve Laura Marling, Maigc Numbers e Mumford & Sons.


Mas então, só eu que acho essa escalação incrível? Alguém me leva pra Inglaterra?

Nos dias 19 e 20 de março o músico etíope Mulatu Astatke se apresenta em São Paulo, no Sesc Vila Mariana, para mostrar a riqueza da música africana e do trabalho que faz dele um dos destaques do seu continente desde os anos 70. Mais recentemente o nome dele voltou a ficar em voga, não só por uma onda de reviver o afrobeat que encontra respaldo em grupos novos daquele balaio (ou cumbuca?) de gatos que é chamado de música indie hoje em dia, como pelo filme-projeto Timeless, que conta também com a filmagem de um show do brasileiro Artur Verocai.


Algumas pessoas no Rio até tentaram construir um movimento no estilo do Projeto Queremos e trazer por conta própria o Mulatu para se apresentar em terras cariocas. Mas não rolou, infelizmente.


Em compensação quem não estiver em São Paulo no dia 19, mas estiver no Rio, tem a chance de ver o grupo Vissungo se apresentando na festa Makula, dedicada aos sons africanos, que vai acontecer no Espaço Multifoco, na Lapa.





Segue aí uma descrição do grupo, feita pelo próprio grupo:

Criado entre 1974 e tocado até 1996 pelos irmãos Spírito Santo e Lula Espírito Santo, o Grupo VISSUNGO teve sua carreira, profundamente marcada por uma longa estada na Europa (Itália e Áustria) – mais precisamente entre 1989 1993.

O grupo surgiu com a proposta de fundir a música negra tradicional do Brasil -principalmente os cantos de trabalho de negros escravos mineradores de Diamantina, Minas Gerais -‘vissungos’- originada de Angola), vaga herança musical familiar dos dois irmãos – com a música africana de ‘intervenção’ (de ‘protesto’) grande voga na década de 1970 na África colonial portuguesa, trilha sonora das lutas de libertação, além de diversos outros gêneros afins da África do Norte, abrigados sob o rótulo ‘Juju Music’ (‘High life’, etc.) e que tanto sucesso tiveram no continente europeu nos anos 80, por força do fluxo cultural em mão dupla entre a Europa e suas ex-colônias, formidável fenômeno musical que acabou redundando no chamado ‘Afro-Beat’.

O único disco que eles lançaram foi a trilha-sonora para o filme Chico Rei, que você pode baixar aqui. E aí descobre se deve ou não dar uma chance ao afrobeat brasileiro do Vissungo.




Festa Makula apresenta Grupo Vissungo
Sábado, 19/03/2011
Preço: 20 reais ou 15 reais na lista amiga: festamakula@gmail.com
Multifoco - Av. Mem de Sá, 126 - Lapa

Foto por Luiza Borges

A programação no pequeno teatro do Oi Futuro (pouco mais de 100 lugares) tenta ser compreensiva. Marca três datas para dar chance a mais pessoas. Ainda assim quem não chegou cedo, ou comprou adiantado, perdeu a mini temporada do Marcelo Jeneci no Rio. Sexta, sábado e domingo esgotados.

Edição compacta, sem a orquestra que o acompanhou em janeiro (lançamento do CD "Feito Pra Acabar" no Teatro Casa Grande). A alegoria da orquestra regida pelo maestro Arthur Verocai recebe muitos louros como o grande diferencial da estréia de Jeneci. Porém num show sem esse aparato, ou um software simulador, percebe-se como a banda que cria junto com Marcelo é brilhante. Não é fácil coordenar solos de sanfona com solos de guitarra; a bateria ser explosiva em "Feito Pra Acabar" e acolhedora em "Longe".

A fluência do diálogo musical explica o espetáculo. O som satisfeito na Jovem Guarda com cover de Roberto, "Outro Lado da Cidade", e citação do "Sábado Morto" (Erasmo) em "Quarto de Dormir", evolui no plano sóbrio e viaja por psicodelismos abençoados por outro maestro, Rogério Duprat (trabalhou com Os Mutantes), em "Pense Duas Vezes" nas suas passagens menos lúcidas. As mesmas mãos fazem uma leitura dócil da moda de viola em "Pra Sonhar".

Numa convergência de som, ideal e sentimento, elevam a sutileza das letras acima de sua simplicidade. Transmutam passagens que soltas soariam piegas em momentos líricos super necessários para a parte sensível residente em todos nós. As letras vão remoer suas memórias e evocar algum sentimento oculto, te ensinará que esquecer não é remédio, e a felicidade mora no fim.

É fundamental para o adicto em música conferir essa turnê. A performance de Jeneci, Laura e banda é irretocável. Ostentação pura da beleza do cotidiano que poucas coincidências vão te oferecer um dia.

Já estamos em março, então podemos começar a indicar aqui os discos nacionais que estão saindo desde o começo do ano e que você, de repente, tem que dar uma escutada.



Burro Morto - Baptista Virou Máquina


01. O Céu Acima do Porto
02. Transistor Riddim
03. Tocandira
04. Baptista, o Maquinista
05. Volks Velho
06. Foda do Futuro
07. KalaKuta
08. Cataclisma
09. Volte Amor
10. Luz Vermelha


[site]
[download]




Maglore - Veroz


01. Às Vezes um Clichê
02. Tão Além
03. Enquanto Sós
04. Megalomania
05. Todos os Amores São Iguais
06. O Mel e o Fel
07. Demodê
08. Pai Mundo
09. À Sete Chaves
10. Armadilhas de Papel
11. Lápis de Carvão
12. Amaria Sonhos Coloridos
13. Despedida

[site]
[download]




Dorgas - Loxhanxha


01. Loxhanxha
02. Dito Antes

[site]
[download]


E tem muito mais coisa. Mas vamos com calma...

Sábado, Teatro Rival, Cidadão Instigado. Passada a evolução, estávamos com a razão abafada pelo som. Vendidos ao instinto do palco, o mais importante era aproveitar o máximo a banda que não passava pelo Rio há mais de um ano. Já na metade, uma surpresa quando Dado Villa Lobos surgiu no palco com uma camisa do Blur. Nenhum receio para a continuidade do espetáculo, a novidade não espantou.

Se eu não nutria expectativas para um show do Cidadão, agora dou total razão para quem sofria com a ansiedade. Fernando Catatau (guitarra, toca com Otto, Arnaldo Antunes e incontáveis pessoas ilustres) tem salvo conduto para qualquer crime que cometa um dia, é impressionante a potência da guitarra. Sem medo, ele estoura cada nota na caixa de som como um lampejo de genialidade compartilhada, tinha dúvidas se era som ou uma ilusão imaginativa. Junto com a ótima banda, sustenta a incrível psicodelia-brega e faz um dos melhores shows do Brasil. No final você fica de cara e percebe que eles chegaram no nível Nação Zumbi da coisa.

E o Dado apareceu. Eu não sou fã de Legião, assim como não sou chato no nível de cruzar os braços e ignorar o ex-companheiro de Renato Russo. Presenciar a devoção do guitarrista mais talentoso do Brasil a um ídolo in loco sensibiliza qualquer um que curte música. A forma impecável em que a banda produziu as músicas da Legião obrigam a rever todo conceito ruim guardado. A apresentação impecável lembra a gente de um detalhe que muitas vezes passa batido: quantos encontros fodas acontecem no nosso quintal.

Eu invejo muito os sortudos do YouTube. Pessoas que são pegas gritando quando o James Murphy mandou 'New York' com 'Empire State of Mind', o Franz Ferdinand tocando com a Poly Rythmo... E outros numerosos exemplos que registram o ineditismo. No último sábado foi a minha vez. Lembrei que aqui também existem esses momentos e não deveriam passar batido como, muitas vezes, passam. Não é nem o caso desse evento em questão (certamente você já deve ter visto isso em outros blogs), mas outros tão especiais quanto permanecem ocultos na memória de poucos. E com o tempo isso vai se perdendo, as pessoas se esquecem ou perdem a certeza do que realmente aconteceu - um dos sonhos do La Cumbuca é preencher parte dessa lacuna. Na minha memória de dezoito anos, tenho um lugar especial para a performance Do Amor no festival Fora do Eixo, Jonathan Richman para sessenta pessoas no Circo, apresentação da super banda Orquestra Imperial (diga-se a verdade, tem um dos melhores times da música brasileira), Jeneci no início do ano e todas as noites do Ronca Ronca (festa capitaneada por Mauricio Valladares no RJ).

Quero sentir a memória envelhecer, mas guardar comigo o orgulho de ter participado disso. E continuar me surpreendendo com o quão prazeroso isso é.

Em 2010 o Oi Futuro Ipanema foi um dos melhores palcos para novos artistas e alguns não tão novos assim, todos que a gente curte. Cérebro Eletrônico, Curumin, Canastra (com Acabou La Tequila), BNegão entre outros fizeram três dias seguidos de shows. O preço (R$7,50 meia) colabora e os horários são respeitados. Coisa fina. O único problema costuma ser a correria para conseguir ingressos.

O projeto Viva Voz dá continuidade ao fluxo. Para março, três artistas já estão escalados: Marcelo Jeneci (dias 11, 12 e 13), Márcia Castro (18, 19 e 20) e Bruno Morais (25, 26 e 27). Dos três, o nome do Jeneci é o mais frequente aqui. Seu show em janeiro sobrevive na memória como uma noite especial mesmo depois de passar por LCD Soundsystem e, mais recente ainda, Cidadão Instigado (com Dado Vilallobos). E a lembrança não deve se apagar tão cedo. Quem puder ir nos três shows, vá.

"Feito Pra Acabar", disco do Jeneci, é uma das obras mais bonitas que 2010 registrou. Se você ainda não ouviu, escute logo. E se organize para comprar os ingressos, vão esgotar rápido. Mais detalhes na agenda aqui do lado ou no site do Oi Futuro.