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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Falando sobre protestos: os infiltrados no Palácio Guanabara - 11/07/2013 - Parte 01



Uma semana depois da truculência policial que "desvirginou" o Leblon no que diz respeito ao cheirinho de gás lacrimogêneo, acontecia uma série de protestos pela cidade. Um deles era o dia nacional de luta, com paralisação de serviços e uma passeata pela Rio Branco convocada pelas centrais sindicais.




Outro era um protesto marcado em frente ao Palácio Guanabara, contra o governador por um conjunto da obra que cada vez aumentava mais. Além das questões em relação à provatização do Maracanã, sua relação íntima com empreiteiros e a violência policial exercida nas manifestações anteriores, somou-se a revelação dos gastos com viagens de helicóptero ao trabalho, o que até poderia se explicado por questões de segurança (como se nunca tivessem derrubado helicóptero no Rio, aham) e para os fins de semana em sua casa de veraneio em Mangaratiba, com direito a levar a família, babás, cachorro, amigos dos filhos, ir e voltar para buscar vestido, e todos esses passeios com dinheiro público não tem justificativa que dê conta.




Cheguei ao mesmo tempo que um grupo vestindo preto também se encaminhava ao protesto, vindos da Rua das Laranjeiras em direção à Rua Pinheiro Machado. Aparentemente eram os agora famosos Black Blocs. Ou não? Seja como for, a adição de mais algumas dezenas de pessoas à massa em frente ao Palácio foi saudada com euforia.







O roteiro era o mesmo de outras manifestações. Policiamento bem numeroso na frente dos manifestantes que são tratados como os inimigos a serem eventualmente combatidos, num clima pouco amistoso e tenso. A tensão é quebrada pelas boas sacadas de algumas palavras de ordem, as projeções feitas na fachada do Palácio e o bonequinho do Cabral pendurado (ou enforcado?) numa vara, que passou a ser presença constante nos protestos.







De repente, fogos são disparados do meio da multidão. Vaias. Começa aí uma "caça ao P2", integrantes do que deveria ser o setor de inteligência da polícia, se não fossem duas palavras tão contraditórias de serem ditas juntas no Rio.




Um dos suspeitos se revela na verdade segurança de alguém da imprensa (pela lógica, algum jornalista ou cinegrafista da Globo, para sentirem o prestígio da emissora). Logo, outro grupo de suspeitos é identificado e esse grupo vai se distanciado e sendo filmado por quem tinha equipamento para isso. Eles se refugiam atrás das barreiras de policiais, confirmando as suspeitas de quem eram.







Detesto usar esse recurso, mas pela completa falta de tempo e para não deixar de escrever alguma coisa nesse blog ainda musical, porém com esse interlúdio extra-musical, devo dizer: Continua...

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