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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Quatro dias para o Metá Metá tocando o Metal Metal no Rio
Um grande momento para esta cidade acontecerá nesta sexta-feira, quando o Metá Metá apresentará pela primeira vez o show baseado no seu segundo disco, Metal Metal. Então, para que mais gente saiba, vou fazer uma "contagem regressiva" aqui com algumas coisas que já escrevi e outras que ainda escreverei até sexta-feira.
Porque o Rio de Janeiro precisa ver esse show. Estamos falando de um dos grupos mais intensos em atividade neste planeta! Se você tem consciência disso, espalhe, compartilhe, avise, convença todo mundo que a graça será alcançada assistindo um show do Metá Metá. Como por exemplo o que eu assisti na Virada Cultural deste ano em São Paulo. E olha que o som do lugar estava bem longe das melhores condições. Me autocopiando e colando:
Para vir para um lugar tão longe, o pessoal tinha que saber o que estava indo ver, e aquelas pessoas sabiam. Imagino que 90% frequentadoras da Rua Augusta em sampa, mais especificamente o recém-fechado Studio SP.
Metá Metá - "Exu"
Mesmo que não soubessem, é difícil não se emocionar com a voz de Juçara Marçal. Vê-la cantando sozinha, antes do show começar propriamente, é algo que ajuda a aquecer a alma, algo bem-vindo no frio que estava fazendo. E quando Thiago França ajusta seu saxofone, já deixa um monte de gente boquiaberta.
Junto com Kiko Dinucci, Jurçara e França formam o núcleo do Metá Metá, o trio que gravou o primeiro disco de forma quase acústica e mesmo assim já eram de uma violência desmedida, como foi possível testemunhar no Oi Futuro Ipanema ano passado. Um dos três melhores shows do ano passado.
Metá Metá - "Oya"
Quando lançaram o segundo disco com baixo e bateria, e com o Kiko passsando do violão pra guitarra, não dava para deixar de imaginar como ficaria o show, tendo um upgrade de potência em algo que já era alcançado no limite máximo em formato mínimo.
Se vocês estão clicando nos vídeos entre os parágrafos, já devem ter uma ideia de que o resultado foi explosivo, para dizer o mínimo. Mesmo com o som do palco meio capenga (que foi melhorando um pouco até o final do show), o que os cinco (além dos já citados Marcelo, Juçara, Thiago e Kiko, na bateria estava Sérgio Machado) faziam era algo que não dá só para classificar como música afro-religiosa com toques de free jazz e riffs pesados de rock.
Metá Metá - "Orunmilá"
Há um certo desespero nos dedos e vozes de cada um deles, uma vontade de não se conter, de gritar. Pouquíssimas bandas proporcionam uma "entrega" ao vivo tão grande quanto o Metá Metá hoje em dia. Uma força que teve ótima resposta do público, cantando ou pelo menos embromando as letras, muitas em iorubá e/ou outro dialeto africano. Um afrojazzcore para justificar o esforço para estar lá.
Metá Metá - "Rainha das Cabeças"
Metá Metá se apresenta no Studio RJ esta sexta-feira. Mais informações no evento no Facebook.
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