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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Passado: HPP 2009 - 02

Seguindo o registro de alguns textos de apresentação que fiz para o Humaitá Pra Peixe de 2009, com o rock/samba do Mané Sagaz. O grupo não está entre minhas preferidas, mas achei bem interessante que, para a capa da segunda demo deles, eles tivessem buscado como referência o clássico A Volta do Malandro, de Moreira da Silva.











MANÉ SAGAZ



Na alquimia da música pop alguns grupos já tentaram e tentam misturar o peso do rock com o gingado do samba, com resultados dos mais diversos, de Virgulóides a Mundo Livre S/A. Mané Sagaz pega uma pitada de Jorge Ben (o pai do samba-rock), mistura com um pouquinho de Led Zeppelin, acrescenta algumas doses de Zeca Pagodinho, junta Noel Rosa e AC/DC no caldeirão e pronto! O que sai é um grupo irreverente com a energia de quem aceita o argumento de Paulinho da Viola, mas põe a guitarra distorcida no samba mesmo assim, com o aval até de sumidades como Nelson Sargento.




"A banda surgiu há cerca de sete anos. Parte do grupo tinha uma banda de rock, mas a gente ouvia e conversava cada vez mais sobre Cartola, Jovelina Pérola Negra, Moreira da Silva...", conta o vocalista e compositor Marcos Bassini. O ponto de encontro do grupo nessa época já era a Lapa boêmia, o bar Semente e o Carioca da Gema.



Em 2008, numa ação de muita malandragem, marcaram um encontro do rock com o samba através de um outdoor em frente à estação Botafogo do metrô. No outdoor não estava escrito o que ia acontecer, somente a data do "encontro". No dia marcado lá estava a banda se apresentando, em um palco suspenso em frente ao outdoor. Rock e samba unidos na guerrilha para conquistar corações, pés e ouvidos de quem passa.



Junto com Marcos estão Paulo Afonso e Euler Costa nas guitarras, Carlos Sales na bateria, Alexandre Berreldi no baixo e Bibo Bassini e Diogo da Fonseca na percussão, que mostram o resultado dessa união de estilos, onde não devem faltar canções de seu primeiro disco, como "Madame Satã", "Cafuné" e "Vitamina C", além talvez de uma versão para "Tiro ao Álvaro", de Adoniran Barbosa, pedra fundamental do samba bem-humorado.

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