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sábado, 11 de maio de 2013

Tom Zé: broncas, calcinhas e música no Circo Voador

Já falei um pouco do Rogério Skylab, a atração de abertura na noite de sexta, que tinha como atração principal o baiano Tom Zé lançando o seu EP - que segundo ele próprio, nem sabia que existia isso de "E-Pê" - chamado Tribunal do Feicebuqui.


O show transcorria sem maiores problemas ou sobressaltos, e a resposta do público era bastante positiva, como costuma ser nos shows do Tom Zé aqui no Rio, que inclusive fez um versinho há vários anos e o repete, de forma cada vez mais expandida, quando vem tocar no Circo Voador.


Até que um sujeito, não se sabe bem o porquê, resolveu arremessar um copo com cerveja (quer dizer... espero que tenha sido cerveja e não outro líquido!) em direção ao palco. Antes mesmo do público em volta do idiota ter tempo de dar o devido esculacho, Tom Zé parou a música e soltou o verbo de forma irada.








Coloquei esse vídeo de manhã, e ele foi se propagando e tomando rumos completamente diferentes do que aconteceu, como é possível ver nos comentários, por exemplo. Gente achando que foi o público todo que estava vaiando o Tom Zé, que os cariocas desrespeitam os artistas, que o cara que fez isso era funkeiro, que era metaleiro, que nós somos um povo sem cultura, etc. Muito curiosas essas reações, que não tem absolutamente nada a ver com o que é mostrado no vídeo. Um maluco tacar algum objeto ou invadindo o palco é algo que acontece em qualquer parte do mundo e o que não falta são exemplos de artistas reagindo das mais diversas formas, de Keith Richards a Josh Homme




Embora tenha sido realmente um acontecimento marcante, foi algo que durou um minuto e não chegou nem de perto a estragar o show, que contou com a recente tradição das mulheres jogando calcinhas para o Tom Zé, uma coisa meio Wando de ser, que por mais bizarra que pareça, não dá para negar que é divertido. E o cantor deita e rola com a situação, veste, cheira e venera a peça íntima feminina, como dá para ver aqui.







Isso tudo foi muito curioso e foram detalhes que fizeram a noite adquirir contornos inimagináveis. Mas o que importa mesmo, a música, não foi deixada de lado. Algumas faixas do EP que fala sobre a polêmica criada com a narração que Tom Zé fez para um comercial da Coca-Cola foram mostradas e, embora eu tenha achado esse imbroglio todo um tanto quanto vazio, resultou em ótimas composições, como "Papa Francisco Perdoa Tom Zé". O disco anterior ao EP, Tropicália Lixo Lógico, ainda conta com vários números dentro do repertório, e felizmente minha favorita continua sendo tocada, "Não Tenha Ódio No Verão".








Além das músicas novas, não poderiam faltar faixas clássicas da história do Tom Zé, entre elas "Augusta, Angélica e Consolação", "Jingle do Disco", "Ogodô, Ano 2000" e "Tô".





Músicas novas, antigas, esporros, ode às calcinhas, tudo isso você pode ver no player abaixo




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