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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Falando sobre protestos: Rio de Janeiro, Cidade Hardcore no Dia do Professor
Certo momento da manifestação, avistei alguém com uma camisa do Serial Killer, banda "clássica" do hardcore dos anos 90 do Rio de Janeiro. E fiquei e estou até agora com isso na cabeça, que o Rio é uma cidade hardcore, apesar de todo oba-oba que costumamos ver por aqui. Resuminho do que aconteceu ontem e os vídeos. Muitos relatos cada vez mais graves da forma como esse governo está agindo, de forma cada vez mais ditatorial.
Nesta terça-feira, dia do professor, protesto aconteceu de forma pacífica na Rio Branco até chegar na Cinelândia. Música, palavras de ordem, mascarados, fantasiados e com enorme contingente da polícia cercando as imediações sem aparecer muito na praça. No facebook, páginas do black bloc haviam informado que a orientação era de não quebrar nada nem iniciar confronto. De repente, já na dispersão, bombas e muita fumaça na altura da Rua Araújo Porto Alegre. O ataque de bombas da polícia chegou rapidamente na cinelândia fazendo uma multidão de milhares de pessoas correr em desespero pela Rua do Passeio. A Lapa foi fechada pela polícia e a tropa de choque começou a revistar qualquer um que passasse perto dos Arcos. Já na Praça Paris, barricada de fogo e um carro da PM incendiado no Beco do Rato.
Alguns vídeos:
Na calmaria que precedeu a guerra, índio invocava espíritos para que o PMDB desapareça de nossa aldeia
Campanha pela desmilitarização na frente dos policiais militares.
Estava tudo tão tranquilo ontem, antes da guerra, que um skatista mascarado sambou na cara da sociedade de PMs atrás das grades na Evaristo da Veiga.
Pelo visto a PMERJ acredita no Clarim Diário, pois assim que o Homem-Aranha se aproximou, levantaram os escudos (escudos do exército, cabe ressaltar).
Aí um tempo depois da guerra deflagrada pela polícia na Rua Araújo Porto Alegre, passei pela Praça Paris e o cenário era esse aí, incluindo um carro da PM carbonizado. Segundo uma moradora, três cara passaram na rua de trás e jogaram uma garrafa que ela disse que não era de coquetel molotov. Um outro policial contou que outros manifestantes quiseram quebrar uma cabine da PM próximo ao local e eles tiveram que dar tiro de fuzil pro alto para dispersar. Rio de Janeiro, cidade hardcore!
Todos os vídeos que gravei estão aqui.
(desconheço o autor da foto, se alguém souber favor avisar para dar os créditos)
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