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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Top Top: 30 Discos Nacionais de 2012 (30 a 21), por Otaner

Ontem eu e Fábio começamos com as listas de discos internacionais de 2012 e hoje parto para os melhores lançamentos brasileiros deste ano. Tentei fazer igual à lista internacional e limitar esta lista a 20 discos, mas no último mês do ano apareceram (e ainda estão aparecendo) tantos trabalhos bons que me vi obrigado a inclui-los e recomendá-los, aumentando para 30 nomes.



Como também acabei deixando de incluir outros tantos títulos que também merecem uma audição, como o Gambito Budapeste, de Nina Becker e Marcelo Callado, Gui Amabis com seu Trabalhos Carnívoros e No Dust Stuck on You, lançado pelo Black Drawing Chalks. Entre outros que for lembrando até chegar ao Top 12.




Dois discos que só ouvi em dezembro e estão nessa primeira parte da lista, são Ritmo Explosivo, do Paraphernalia, e Árabe Macabre, do Test, bem diferentes entre si. A "regra" que aplico é ter ouvido o álbum mais de uma vez e, principalmente, ter sentido e ainda sentir vontade de ouvir de novo.




Por conta disso é que posso adiantar que o disco do Sobre a Máquina, lançado em dezembro, não entra na lista. Porque é preciso um pouco mais de tempo para ouvir e avaliar um disco que tem mais de uma hora e quinze minutos de duração. Um outro exemplo, um pouco diferente, é o caso de Odair José, que lançou Praça Tiradentes este ano, e gostaria de ouvir mais para saber se deveria fazer parte deste top 30.




E como vocês podem perceber, os lançamentos não param de aparecer. Já são mais de 230 discos que colocamos em nossa seção de lançamentos aqui do blog, e os 30 melhores para mim são...




30
Kamau - "...Entre..."

As letras, rimas e narrativas do Kamau estão num nível tão alto que às vezes as bases não acompanham a qualidade do rapper. Quando se encontram, caso de "Eu Quero Mais", sai de baixo.










29
Supercordas - A Mágica Deriva dos Elefantes

Num ano conhecido por pelo menos dois discos aguardados por tanto tempo saírem, Supercordas me faz pensar o que tanta gente está fazendo prestando atenção no Tame Impala, tendo essa deliciosa psicodelia arrastada aqui mesmo em casa.











28
Sambanzo - Etiópia

Queria tentar limitar os discos lançados pela panelinha paulista capitaneada pelo saxofonoista Thiago França. Queria tentar limitar essa tsunami de discos com influências de música africana. Aí vem o Sambanzo e como resistir?









27
Vitor Araujo - A/B

Vitor resolve aqui qualquer desconfiança de que exista nele só a imagem de um jovem pianista erudito tentando parecer moderninho usando all-star, embora seja isso que acabe nos levando a conhecer o talentoso compositor dos quatro temas "Solidão" no "lado A".










26
Single Parents - Unrest

Não se costuma pedir por aqui que bandas influenciadas por diversas vertentes do rock alternativo dos anos 90 tenham uma produção primorosa. "Faz de forma lo-fi, grava com poucos recursos e tá bom", e o Lê Almeida é um exemplo de que às vezes funciona. Mas o Single Parents mostra que produzir bem esse tipo de som não é um crime, muito pelo contrário.









25
Tom Zé - Tropicália Lixo Lógico

Eu talvez seja um dos poucos que entenda o técnico de som que anotou "defeitos" no final de quase todas as músicas desse disco. Mas, tendo músicas excelentes como a faixa-título, "Capitais e Tais" e "Não Tenha Ódio no Verão", isso não parece ter a menor importância.










24
Test - Árabe Macabre

Volta e meia ouvia falar do Test, que toca de graça pelas ruas de São Paulo, mas só há poucas semanas ouvi o Árabe Macabre, um grind-metal (ó rótulos) que pode agradar até quem não é fã de sons extremamente pesados e rápidos.










23
Paraphernalia - Ritmo Explosivo

Outro disco que, apesar de ter sido lançado no disco do ano, só ouvi por esses dias e continuo ouvindo bastante. Super-time da música instrumental no Rio abusando de timbragens originais e interessantes sem deixar aquele ranço de pedantismo de virtuoses.










22
Violeta de Outono - Espectro

Sons psicodélicos estão em voga com o Tame Impala lá fora e o Supercordas aqui, como falei mais acima. Mas a psicodelia com fortes tintas progressivas ainda assusta com toda aquela pretensa erudição. Violeta de Outono conseguiu com este disco, um psicodélico progressivo onde não existe pretensão, grande mérito.











21
Chinese Cookie Poets - Worm Love

Um dos nomes mais comentados dessa diversificada cena experimental que está rolando no Rio de Janeiro, o Chinese Cookie Poets acerta principalmente em fazer da própria edição do material gravado ao vivo na Audio Rebel um experimento e parte essencial das faixas.




Próximo: Melhores discos nacionais de 2012: 20 a 13.

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