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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

13 músicas do Bad Religion ao vivo no Circo Voador (05/02/2014)





Na primeira vez que o Bad Religion veio ao Brasil, lá pelo final de 1996, no festival Close Up Planet, o vocalista Greg Graffin já chamava a atenção por não chamar a atenção. Já naquela época um dos cantores de rock com menos jeito de cantor de rock, que dirá de punk rock, dezoito anos se passaram e Greg - usando óculos e com os poucos cabelos que ainda tem já completamente brancos - agora não se assemelha de forma nenhuma a alguém que poderia estar naquela noite entre o público do Circo Voador que foi ver sua banda tocar.




Mas é ele que conversa com uma plateia que se torna uma massa alucinada em várias músicas que sua banda toca durante a noite. E é ele que comanda essa banda, que começou a tocar quinze minutos antes das dez da noite e antes de onze e meia já havia encerrado os trabalhos, um verdadeiro presente para quem gosta de música, mas não pode ficar saindo duas da manhã da Lapa em um dia de semana.




Quando o Bad Religion iniciou o show com "Fuck You" ainda tinha muita gente tentando entrar. Alguns com ingresso na mão logo conseguiram entrar, mas ainda tinham o desafio de transpor um monte de gente que tomava por completo o espaço embaixo da lona. Outros tantos ficaram do lado de fora mesmo, uma vez que os ingressos estavam esgotados.









Dentro da lona a multidão se espremia a ponto de, em vez de roda de pogo, o começo ter a característica de uma "onda humana" indo de encontro às grades colocadas em frente ao palco, algo não muito frequente no Circo, mas provavelmente necessário, caso contrário veríamos um desfile de gente subindo no palco e pulando de volta.




O manual de clichês de resenhas de shows determina que a gente diga sobre uma banda longeva de rock que tocou no país há dezoito anos atrás, que muitos dos fãs que dessa vez assistiam o Bad Religion sequer eram nascidos. O que talvez seja verdade.









Mas esses "não-nascidos" já tiveram algumas oportunidades de ver a banda no país ao longo dos anos. A faixa etária dos fãs era bem variada, mas com menos adolescentes do que poderia se supor para um grupo de punk rock.




Mesmo assim, é possível que muitos ali não fossem nascidos quando o álbum Suffer foi lançado, em 1988. Isso pode ser a explicação para que a sequência de quatro músicas tocadas do disco não tivesse tanta empolgação quanto músicas mais novas. Isso, ou o cansaço de se encaminhar para o fim de uma maratona de quase 30 canções. Mesmo assim, um grande momento.









Grande momento assim como foi um pouco antes a sequência veloz com as três primeiras músicas do disco The Process of Belief de 2002, nesse com certeza todo mundo já era nascido. Mas a primeira grande empolgação foi logo nas primeiras músicas, com "Stranger Than Fiction".



Em outros clássicos da banda, como "Raise Your Voice", "21st Century (Digital Boy)" e na maior parte do bis, a ebulição no Circo Voador também aumentava, mas não era muito lá diferente da resposta que davam com as músicas do mais recente álbum, True North. Uma regularidade dentro de um alto nível que foi mantido até o fim, com "American Jesus".




13 músicas do show, aqui ou abaixo:





- Stranger Than Fiction


- Flat Earth Society


- 21st Century Digital Boy


- Before You Die


- Beyond Electric Dreams


- Supersonic


- Prove It


- Can't Stop It


- You Are (The Government)


- Suffer


- How Much Is Enough?


- Sorrow


- American Jesus


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