Era por quem a maioria presente no Circo voador naquela quinta-feira inicialmente chuvosa compareceu. Como já falamos na resenha sobre o show da Courtney Barnett, a maior parte dos presentes no Circo estavam ali para Edward Sharpe and the Magnetic Zeros.
O som é uma mistura de folk em forma de jams "ensaiadamente improvisadas", um country meio hippie, com uma aura de "gratidão" que permeia os 10 músicos. que tocam baterias, violões, pianos e teclados vintages, sopros... Uma profusão de instrumentos, às vezes até três guitarras ao mesmo tempo que, por outro lado, não fazem mais barulho que um cavaquinho com duas cordas.
A plateia há de discordar desta cumbuca. Todos muito voluntariosos, batendo palmas e cantando o que viesse pela frente. Não dá para discordar que a versão que fizeram de "Instant Karma" dentro da canção deles "Janglin'" não ofenderia John Lennon.
Também reconheça-se que o vocalista Alex Ebert (não, o nome dele não é Edward Sharpe) é um líder carismático do grupo. Uma espécie de Otto mais magro que não tira a camisa (só o casaco), ele fuma e bebe, comanda a massa, e conversa muito com os fãs. E quando nos referimos a conversar, significa falar e ouvir, garantindo o microfone para isso.
E dá-lhe várias histórias sobre amores, sobre direitos de filmagens e várias outras coisas que faz o show perder bastante o ritmo. Os fãs acharam ruim? Muito pelo contrário, ainda mais tendo o maior sucesso deles, "Home", no final.
Os vídeos do show de Edward Sharpe and the Magnetic Zeros podem ser vistos clicando aqui ou aí embaixo:
Nome das músicas:
- "Instant Karma" / "Janglin'"
- "Brother"
As fotos do show tiradas por Dine Araújo podem ser vistas aqui.
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário