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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Resenha, fotos, vídeos: Djangos no Aterro do Flamengo (19/08/12)

Djangos - 19/08/12


Para quem está lendo o La Cumbuca agora, ou começou a ler recentemente (bom, considerando que sequer alguém leia o La Cumbuca), um aviso talvez se faça necessário. O Djangos é minha banda nacional favorita. Desde os idos dos anos 90, quando ainda se chamavam Kamundjangos, me impressiono com as composições do vocalista e guitarrista Marco Homobono e com a impetuosidade & unidade do som ao vivo desse trio ska-rock-reggae-pop vindo de Jacarepaguá, completado por Lyle Diniz no baixo e JJ Aquino na bateria. Quem frequentou os shows undeground do Rio de Janeiro nesse período sabe da fama da banda.



Djangos - 19/08/12



E essa fama acabou ficando restrita ao underground, um tesouro bem guardado que de vez em quando emerge e demonstra por a+b os motivos das linhas acima e do que escrevi para o lançamento do segundo álbum deles, o Mundodifusão (leia e baixe aqui).



Djangos - 19/08/12



No domingo essa demonstração aconteceu no Aterro do Flamengo, em mais uma edição do Parque Criativo, evento que traz música e movimentação cultural naquela área que fica na altura do Belmonte.




Djangos - 19/08/12



Cheguei um pouco tarde (o show estava marcado para as 15:00) e perdi quase metade do show. Uma pena, pois eles tocaram provavelmente a minha música preferida deles, "O Último Ônibus da Madrugada", além de outra que não costuma aparecer muito, "Eu Não Sei Pogar". O formato acústico não costuma ser meu preferido para uma banda com a energia de um Djangos ou de um Autoramas, que tocaria logo depois, mas a escolha se provou acertada para uma tarde ensolarada de inverno.




"Atenção"



Quando cheguei eles estavam tocando "Onda e Concreto", do Mundodifusão, para um ótimo público considerando o horário e a divulgação ainda muito tímida dos eventos que acontecem ali. O set a partir daí alternou músicas autorais e versões de Tim Maia ("Sossego"), Titãs ("Diversão"), Paralamas ("Dos Margaritas") e Jorge Ben ("Umbabarauma").





"Dos Margaritas"



Da parte autoral, o grande sucesso dos shows é sempre "Raiva Contra Oba Oba", do primeiro disco, e desta vez não foi diferente. O lugar estava repleto de crianças, a nova tendência dos shows de rock no Rio, como já venho percebendo em shows do Canastra, e uma menininha chamada Rebeca resolveu se promover a dançarina não-oficial do Djangos.




"Raiva Contra Oba Oba"


No bis, outra música sempre pedida pelos aguerridos fãs da banda, "Beco Sem Saída (Forrockers)" e mais uma demonstração de empolgação infantil com um menino pulando no palco e fazendo uma performance de air guitar. Se levarmos em conta essas cenas, podemos considerar que o futuro do rock no Rio de Janeiro é bastante promissor...




"Beco Sem Saída (Forrockers)"




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