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domingo, 16 de junho de 2013

Quem são os donos das empresas de ônibus no Rio de Janeiro?





Um post não-musical e rápido no domingão. Fiz a pergunta do título para o Google, e ele não me respondeu apropriadamente. Para ter uma ideia, um dos primeiros resultados que aparecem é de uma postagem do blog do Garotinho, ou seja, piada né.


Este post é muito esclarecedor: No Rio de Janeiro, TCM vê indícios de cartel entre empresas de ônibus (14/07/2012)


Um trecho importantíssimo:


"- Um único empresário, Jacob Barata Filho, é sócio em sete empresas de ônibus: Alpha, Ideal, Transurb, Nolrmandy, Saens Peña, Verdun e Vila Real.
- Outro empresário, Álvaro Rodrigues Lopes, é proprietário de cinco empresas: City Rio, Algrave, Rio Rotas, Translitorânea e Andorinha."


Consultando pelo nome dos empresários, chegamos a:

Apenas quatro empresários concentram um terço do transporte rodoviário no Rio (17/05/2013)


Os nomes:

"(...)o empresário paraense Jacob Barata, de 81 anos. Ao todo, ele e seu grupo, que inclui o sucessor, Jacob Barata Filho [ambos na foto acima], estão presentes em pelo menos nove empresas espalhadas por três consórcios(...)"

"Com 41% do Transcarioca, está Avelino Antunes,(...)


"O consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, tem como representante mais forte Álvaro Rodrigues Lopes (...)"


"Outro nome forte na Zona Sul é o de Cassiano Antônio Pereira (...)"



São essas pessoas que se beneficiam com os aumentos de valor das passagens de ônibus. Segundo o post do blog ponto de ônibus:


"Além de não repassarem parte da arrecadação para o poder público, conforme constava no edital de licitação, as empresas de ônibus contam com mais algumas vantagens: o cálculo das tarifas se baseia nos custos de mão de obra, manutenção, diesel, lubrificantes e outros insumos e o número de passageiros transportados. Mas não leva em consideração, como ocorre em outros sistemas para diminuir as passagens, as receitas extras das empresas com publicidade nos ônibus e exploração de terminais: alguns contam com estabelecimentos comerciais que geram dinheiro para as empresas de ônibus."


Este é um post inconclusivo. Há muito mais que você pode pesquisar e seria interessante se alguém perguntasse aos donos dos ônibus no Rio de Janeiro o que eles acham sobre os protestos em relação ao negócio que eles comandam e como eles conseguem manter o controle das empresas mesmo com tantas objeções do Tribunal de Contas, perguntas essas todas também direcionadas ao nosso prefeito e nosso governador, que defendem esses empresários com tanto afinco. Amanhã acontece um novo ato contra os aumentos das passagens.

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