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quarta-feira, 5 de junho de 2013
Virada Cultural 2013, parte 1: Elma e Chinese Cookie Poets, muito barulho e o Batman
Uma das grandes reclamações da Virada Cultural deste ano dizia respeito ao pouco espaço que o rock mais pesado teve na programação, em comparação com anos anteriores. De certa forma a reclamação procedia, considerando que já passaram pela Virada o Suicidal Tendencies, Krisiun, Misfits, Korzus e Ratos de Porão. Faltou mesmo uma banda nesse nível, que atraísse um monte de gente de camisa preta tomando e regurgitando vinho químico.
Mesmo para quem tem uma visão um pouco mais ampla de rock e de música, pode ter ficado decepcionado com boatos e/ou cancelamentos que davam conta da vinda de Canned Heat e Helmet, e até mesmo chegou a ver o nome do Public Image Ltd. confirmado e depois desconfirmado.
Mas os batedores de cabeça interessados em conhecer música além dos medalhões consagrados, tiveram a oportunidade de começar a noite do sábado da Virada Cultural ouvindo o esporro sonoro da banda de metal instrumental Elma.
Cheguei na metade final do show, que teve duração de 40 minutos. O suficiente para presenciar grandes momentos, como esse abaixo:
Elma - "Vatarno: i. Cavalcante // ii. O Passo // iii. Trono de Sangue // (mental)"
O palco da Cásper Líbero onde o Elma e outras bandas do cenário alternativo de São Paulo tocaram ficava em frente a um outro palco também dedicado a um cenário mais alternativo, porém em âmbito nacional. Assim que acabou o Elma, começava do outro lado o power trio carioca Chinese Cookie Poets.
O som que o Chinese Cookie Poets produz, além de instrumental, é concebido através da improvisação. Embora seja interessante quando eles vão tateando e experimentando as notas e sonoridades dos seus instrumentos, o bicho pega quando os três vão para o mesmo lado, de forma incansável e vigorosa, conforme está registrado no vídeo abaixo.
Para nossa segurança, o Batman estava lá, protegendo os cidadãos dessa Gotham City que é São Paulo. Mais tarde, na madrugada, ele deve ter tido algum problema no Asilo Arkham, porque a noite se tornou tensa em vários pontos.
Saí na metade do show para tentar pegar o final da apresentação do Paulo Diniz no Palco Barão de Limeira, mas só consegui ver o cantor se despedindo e sendo colocado numa cadeira de rodas. A próxima parada era uma longa jornada até a 25 de Março para conferir a versão elétrica do Metá Metá.
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