La Hermana Hermosa Juana
E, pela primeira vez, o Sonoridades trouxe, como atração principal, um artista estrangeiro. A única vez que um gringo participou do festival foi na primeira edição, em 2011, com os ingleses do La Shark e o americano (praticamente brasileiro) Arto Lindsay acompanhando a cantora Cibelle.
Juana Molina, atriz e cantora argentina, apresentou o show do seu mais recente cd, Wed 21, e teve como convidado especial o produtor musical e violoncelista Jaques Morelenbaum.
Conheci Juana através do seu último cd, ano passado, e não tinha muitas referências sobre ela, exceto pela insistente (e, em alguns momentos, comprovada) comparação com Björk. Folktronic ou freak folk foram alguns dos termos que encontrei googleando por aí. Vídeos de shows antigos com a cantora sozinha no palco com uma guitarra e uma bateria eletrônica me passavam a ideia de algo monótono.
E, uma das maiores e melhores surpresas deste ano, foi perceber como estava enganado ou, como Juana melhorou ao vivo, agora acompanhada por mais dois músicos: Odin Schwartz (voz, teclados, guitarra, violão) e Diego López de Arcaute (bateria, mpc, percussão). Eletrônica e experimental (acessível, que fique claro, porque esse termo, aparentemente, afugenta algumas pessoas) na medida certa fizeram desse um dos grandes momentos ao vivo do ano que já está indo embora.
Vejam 10 músicas que gravei:
Ou clique aqui.
Lista de Músicas:
- Lo Decidí Yo / Un Dia
- Ay, No Se Ofendam
- Cúrame / El Zorzal (com Jaques Morelenbaum)
- Elena (com Jaques Morelenbaum)
- Falando Sobre Bicho Auto (com Jaques Morelenbaum)
- Bicho Auto (com Jaques Morelenbaum)
- Ferocísimo
- Quién (trecho)
- Final Feliz (com Jaques Morelenbaum)
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